terça-feira, 10 de setembro de 2024

TOMO MDCI - PARENTESCO BICHOGENÉTICO


Tenho sido provocado a refletir, nestas crônicas, sobre pessoas que optam pela adoção "pet", em vez da maternidade ou a adoção de uma criança.

Muito provavelmente por uma memória vinda de minha infância, quando a lembrança de uma "solteirona" peço desculpas, caso a descrição pareça preconceituosa, a faço resgatando justamente as memórias da criança, então com cinco anos de idade.

Lembro, muito bem, infelizmente, das falas preconceituosas, qual as mulheres se referiram a ela, quando reunidas, nas casas, para os terços, nas raras visitas para o "chá, com bolinho de chuva", ou até na igreja, esta senhora, maneira como éramos obrigados a tratar todas as pessoas mais velhas, mesmo com a oposição das mesmas.

Ontem, durante a entrevista com nossa convidada, a escritora e poetisa carioca Fabiana Campos, ela relatou numa conversa descontraída, que pode ser vista pelas redes sociais da Rádio Comunitária Cantareira, a nossa nova "a conhecemos ontem, "velha amiga", já que as duas horas de conversa, fez, apenas de nossa parte, sentirmos como se a conhecêssemos a muito tempo. 

Fabiana fala do drama pessoal, que impede a maternidade.

Nossa reflexão precisa se dividir entre duas visões, até contraditórias, primeiro, há um forte apelo comercial por esta onda "pet", esta onda pet, com olhares nos graúdos lucros deste segmento econômico, fomenta a adoção, que por um relacionamento natural, desenvolve o amor pelo animal doméstico adotado.

Por outro olhar, a própria Fabiana, nos fala, com um brilho nos olhos, da ansiedade, contando os dias para a adoção de uma criança. 

Não podemos nos furtar a olhar sempre por mais de uma ótica, nossas reflexões, ainda sobre a questão da maternidade, a atual organização social, compele a uma exacerbada busca por algo batizado como "meritocracia", como a maternidade exige cuidado, a tal meritocracia, impõe às pessoas um distanciamento da maternidade.

O ponto a ser discutido, não é a opção "pet", mas a mecanização das religiões humanas, nesta sociedade que se pretende moderna.

Erramos:  Ontem, quando escrevíamos a crônica de n. 1600, três parágrafos não foram salvos, portanto não publicados, "como nossos textos, são puro improviso" dificilmente seremos capazes de reescrever aquilo que escrevemos ontem. No entanto, acreditamos que algumas explicações sejam necessárias.

Em nossa reflexão, defendemos que as pessoas que estão provocando os atuais incêndios, tanto nas áreas florestais, ou nas rurais, devem ser processadas, com base na lei de segurança nacional, ainda que muitas destas pessoas sejam apenas inocentes "úteis", para o golpismo, mas são assim como as "velhinhas" do "08/01/23", estão a serviço de algo funesto, a destruição do Estado democrático de direito, mas, caso ao contrário dos patriotários, se entregarem os mandantes, ou incentivadores, "direta ou indiretamente", para tais crimes, tenham suas punições atenuadas.

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