O míssil entrou no espaço aéreo israelense pelo leste, ultrapassou a defesa do Domo de Ferro sem ser detectado e caiu em uma área aberta, disse a IDF em uma mensagem no X (antigo Twitter). Não houve vítimas como resultado do incidente, acrescentou.
Em uma postagem posterior, o exército israelense disse que o ataque teve origem no Iêmen. Também esclareceu que os sons explosivos que foram ouvidos acima do centro de Israel foram feitos pelos interceptadores da IDF, que foram disparados contra o projétil que se aproximava.
Sirenes foram ativadas na área de Tel-Aviv, na costa do Mediterrâneo, até a cidade de Modiin, cerca de 25 km a sudeste, por volta das 6h30, horário local, informou o Times of Israel.
De acordo com o jornal, um míssil teria atingido uma área do Aeroporto Internacional Ben Gurion e causado um incêndio na floresta Ben Shemen nos arredores de Tel-Aviv. Estilhaços também danificaram uma estação de trem nos arredores de Modiin, e a polícia está procurando por destroços de mísseis em outras áreas, acrescentou.
Nove pessoas ficaram feridas enquanto corriam desesperadamente para se abrigar em meio ao ataque, disse o serviço de ambulâncias israelense Magen David Adom.
Algumas horas depois, os Houthis confirmaram sua responsabilidade pelo ataque com mísseis, com o porta-voz do grupo dizendo em uma declaração que "as Forças Armadas do Iêmen realizaram uma operação militar específica" contra "um alvo militar do Estado genocida" na área portuária de Jaffa, em Tel-Aviv.
O ataque envolveu “um novo míssil balístico hipersônico”, que foi capaz de atingir seu alvo pretendido, afirmou o porta-voz. “Os sistemas de defesa do inimigo falharam em interceptar e confrontar [o míssil]. Ele cruzou uma distância de 2.040 km em onze minutos e meio e causou um estado de medo e pânico” em Israel, acrescentou.
Os Houthis têm atacado navios mercantes supostamente ligados a Israel no Mar Vermelho e no Golfo de Áden com drones e mísseis desde outubro do ano passado, dizendo que estão agindo em apoio aos palestinos em meio aos ataques de Israel em Gaza.
O grupo iemenita também tem mirado território israelense com drones e mísseis, mas só conseguiu penetrar as defesas aéreas em algumas ocasiões.
Saree alertou que “o inimigo israelense deve esperar mais ataques e operações específicas” na preparação para o primeiro aniversário do ataque de 7 de outubro a Israel pelo grupo armado palestino Hamas.
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, pelo menos 41.206 pessoas no enclave palestino foram mortas e outras 95.337 ficaram feridas na campanha aérea e na operação de grupo das IDF.
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