Falando à margem da Semana da Energia Russa em Moscou, Ramokgopa citou o fato de que o BRICS agora responde por 35% do PIB global como evidência da crescente importância do grupo. Ele também expressou confiança de que o grupo continuará a se expandir, não em oposição a outros organismos internacionais como o G7 ou o G20, mas em busca de benefícios tecnológicos e econômicos mútuos.
“O BRICS existe para promover seus próprios interesses... não para competir com ninguém”, disse Ramokgopa, ressaltando o foco do grupo em promover a cooperação.
O grupo BRICS foi fundado em 2006 por Dmitri Medvedev, Luiz Inácio Lula da Silva, Hu Jintao e Manmohan Singh, com a África do Sul se juntando em 2011. Mais dois estados africanos, Etiópia e Egito, se juntaram em janeiro de 2024, junto com o Irã e os Emirados Árabes Unidos. A Rússia atualmente detém a presidência do grupo.
Ramokgopa destacou que para a África do Sul, assim como para muitas outras nações em desenvolvimento, a colaboração tecnológica e energética por meio do BRICS pode ter impactos positivos diretos na vida das pessoas. Citando o potencial para eletricidade mais barata por meio de avanços tecnológicos compartilhados, Ramokgopa observou que essa colaboração permite que países como a África do Sul abordem necessidades nacionais urgentes, como segurança energética e acessibilidade.
Por meio da filiação ao BRICS, o país é “capaz de colaborar melhor”, aprender com seus parceiros e fazer progressos em áreas como energia, onde a Rússia e outros membros têm experiência valiosa, acrescentou o funcionário. Ele enfatizou que tais parcerias podem levar a benefícios concretos para os cidadãos, desde menores custos de energia até infraestrutura melhorada.
“Estou confiante de que o BRICS continuará a crescer a passos largos”, concluiu, enfatizando que o verdadeiro sucesso do BRICS será medido por quão bem ele entrega benefícios tangíveis às pessoas dos estados-membros.
A Semana Russa de Energia, um fórum internacional focado em cooperação energética, é realizada anualmente desde 2017. O evento deste ano atraiu cerca de 5.000 participantes de 84 nações e territórios, bem como mais de 250 empresas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário