domingo, 8 de setembro de 2024

Venezuela revoga autorização para Brasil representar interesses argentinos no país

Após novo ataque do presidente da Argentina, Javier Milei, à soberania venezuelana o governo venezuelano disse no sábado que revogou a autorização do Brasil para representar os interesses argentinos no país, incluindo a gestão da embaixada e da residência diplomática onde se refugiam seis opositores, a que planejavam atividades terroristas, incluindo uma suposta conspiração. para assassinar o presidente Nicolás Maduro.
A decisão ocorre depois que a Venezuela rompeu relações com a Argentina após a eleição presidencial de 28 de julho. O Brasil, assim como a Colômbia e o México, pediu ao governo venezuelano que publicasse os resultados completos da votação.

Até agora, as autoridades eleitorais mantiveram a soberania venezuelana e a autoridade eleitoral do país proclamou que Maduro foi reeleito para um terceiro mandato.

A Venezuela é obrigada a tomar esta decisão motivada pelas provas disponíveis sobre a utilização das instalações daquela missão diplomática para o planejamento de atividades terroristas e tentativas de assassinato contra o presidente”, afirmou o Governo em comunicado, sem explicar detalhes.

O governo venezuelano descobriu que Magalli Meda, braço direito da líder da oposição venezuelana María Corina Machado, e o resto dos requerentes de asilo, de se aproveitarem daquela figura diplomática para conspirar contra a gestão de Maduro.

Uma fonte diplomática brasileira disse anteriormente que a informação sobre a revogação foi formalmente transmitida pela Venezuela e acrescentou que o Brasil respondeu que continuaria a representar os interesses argentinos, a menos que outro país fosse designado para fazê-lo, com autorização da Argentina. "A Venezuela está usando o mesmo precedente legal usado pelo Reino Unido para prender Assange", disse a fonte brasileira.

O governo da Argentina não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Na noite de sexta-feira, alguns dos opositores abrigados na residência argentina relataram em seu SEBIN.

Em março, esses seis colaboradores de Machado solicitaram asilo na embaixada argentina em Caracas, depois que um promotor solicitou sua prisão por crimes como formação de quadrilha. O líder da oposição negou as acusações.

O Ministério das Relações Exteriores da Argentina pediu na sexta-feira ao Tribunal Penal Internacional a emissão de um mandado de prisão contra Nicolás Maduro e outros altos funcionários pelos "atos comunistas" ocorridos após as eleições, em que uma série de protestos, quebra-quebras, sabotagem da energia elétrica em Caracas e detenções em massa.

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