segunda-feira, 9 de setembro de 2024

EUA exigem que Israel esclareça morte de ativista norte-americana

Os Estados Unidos querem que Israel conduza uma investigação “completa” sobre a morte de uma cidadã  americana na Cisjordânia na semana passada, disse o Departamento de Estado na segunda-feira.

Pedimos uma investigação rápida, completa e transparente e estamos trabalhando urgentemente para obter todas as informações possíveis relacionadas às circunstâncias de sua morte”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel, aos repórteres.

Aysenur Ezgi Eygi, de 26 anos, foi “baleada na cabeça” enquanto participava numa manifestação pacífica contra os colonatos israelitas em Beita, na Cisjordânia, na sexta-feira, informou o escritório de direitos humanos das Nações Unidas.


O exército israelita afirmou que as suas forças, que se encontravam perto de Beita, “responderam disparando na direção do principal antisemita instigador da violência, que tinha atirado pedras grandes nos soldados e representava uma ameaça de vida para eles”.

Eygi pertencia ao Movimento de Solidariedade Internacional (ISM), uma organização pró-Palestina, e estava em Beita para participar de uma manifestação semanal contra os assentamentos israelenses, segundo o ISM.

O grupo rejeitou as alegações de que ativistas do ISM atiraram pedras contra as forças israelenses como "falsas" e afirmou que a manifestação foi pacífica.

Paralelamente, esta segunda-feira centenas de pessoas prestaram homenagem a Ezgi Eygi em Nablus, na Cisjordânia ocupada. Os seus restos mortais, envoltos numa bandeira palestiniana, foram transportados pelas forças de segurança palestinianas numa procissão.

A sua família acusou as forças israelitas de a terem matado e apelou a uma “investigação independente”.

Na segunda-feira, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou que o seu país fará todo o possível “para que a morte de Aysenur Ezgi não fique impune”.

Mahmoud al Alul, um alto funcionário do Fatah, o partido do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, relatou divergências entre os Estados Unidos e a Turquia sobre os detalhes do enterro.

A Palestina ficaria honrada se a mártir fosse enterrado aqui”, acrescentou.
Desde o início do genocídio em Gaza, depois ataque do Hamas ao território israelita em 7 de Outubro, a violência na Cisjordânia aumentou.

Segundo o Ministério da Saúde palestiniano, pelo menos 662 palestinianos morreram desde essa data, e pelo menos 26 soldados e políciais israelitas, morreram em ataques ou operações militares palestinianas, segundo dados oficiais israelitas.
Nos últimos anos, os manifestantes pró-palestinos têm realizado frequentemente protestos semanais contra o assentamento de Eviatar, ignorando Beita, que é apoiado por ministros israelenses de extrema direita.

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