A cena do ex-colch, com cabeça deitada sobre uma caixa de luvas cirúrgicas, numa ambulância, com alguém com a cabeça para fora, lembrando um tempo anterior.
As sirenes em contraponto a uma pulseira amarela, "protocolo de Manchester", afirmando, que não havia gravidade alguma, para o atendimento deste paciente, somando a um laudo do IML, necessário em virtude de um "B.O", aberto pela tal vítima da síndrome da megalomania, neste jogo, erros, erros, erros e mais erros.
Volto a uma memória de um tempo anterior à existência de aparelho de TV em nossa casa, neste tempo, eu com cinco anos de idade, não tinha bancas de jornal na Vila Brasilândia, então imaginava, que seres humanos normais, não teriam condições de ser governantes, estes seriam monstros. Depois deste, "anos depois" participamos, primeiro, dos partidos clandestinos, depois, da fundação do PT.
Nestes momentos da nossa vida, descobrimos duas coisas: a primeira que para governar um país, não precisava ser monstro nenhum, a segunda, é que quando este "possível governante" não pertencia às elites, ele era tratado, inclusive pela mídia corporativa, como verdadeiros monstros.
Mentalmente, chegamos ao ano de "1982", primeira eleição direta para governadores dos Estados, o Lula era o candidato do partido dos trabalhadores, aquelas acusações de monstruosidades, "peia incompetência" inundam os noticiários, isto tudo somado, com tramóias dos serviços de segurança, que armam crimes, para veicular com tal candidatura.
"Por uma questão de justiça histórica" tenho a obrigação de lembrar a candidatura do nosso amigo, o Dep Rogê Ferreira, pelo PDT, além de um intelectual, não pertencia às elites.
Os anos passaram, as tramóias também, chegamos então ao ano atual, "depois de outro golpe de Estado", depois também da catastrófica desgestão do inimaginável, que ainda espera uma improvável vitória do bozo yanque, para ter ajuda para fraudar a ingenuidade do bozo de cá.
Não é que uma consultoria "do império do mal", divulgou um estudo, no qual o Brasil pode receber "trilhão de dólares" caso o atual modelo de gestão continue.
Nesta notícia, há, ou deveria haver, dois lados lamentando profundamente, a direita, por ter de engolir, que as gestões petistas são muito melhores que as da direita, que desde "1500", não conseguiram fazer da nossa eterna Pindorama, um país, o notícia, também é péssima para nós, militantes progressistas, já que, se esta gestão é excelente para o capetal, certamente, não é boa para a humanidade.
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