Ainda lembro da Leila, lá nos idos de "1991", eu tinha decidido voltar a estudar, não tinha nem o ginasial, mas prestei o vestibular. Um grupo de pessoas resolveu mostrar seu saberes. A Leila era uma secundarista, que iria cursar - e cursou - filosofia. Na sua exposição, SOFIA, conhecimento e saber, até então, para eu; isto era apenas um nome de mulher.
O parágrafo acima, é só para lembrar, que há saberes dispersos na humanidade, que nem sempre correspondem à verdade, mas, é justamente, as não verdades, de muitas meias-verdades, poderiam ser verdades inteiras. Infelizmente, estas meias-verdades, quando vendidas, "e lamentavelmente compradas", como verdades absolutas, que fabricam um estado de ignorância coletiva, que desde sempre, mantém boa parte destes mesmos seres humanos, atrelados aquilo que popularmente e chamamos, "da ideologia de direita.
Os pensamentos que motivam os direitistas, são basicamente aqueles que não conseguem separar, "por pura ignorância", o novo testemunho do velho testamento. Este ignorar, se dá basicamente, por uma outra ignorância, "o de não dar importância a existência dos profetas" no mesmo velho testamento, que prediziam a vinda de um Messias.
Esta série de crônicas, não pretende ser uma sequência de conversas sobre religião, ainda que constantemente visitemos a abordagem.
As nossas abordagens, são, ao nosso ver, a raiz da existência "das meias-verdades" na política, ou na fundamentação de todo espectro direitista. Ou seja, de um Cristo, excessivamente conservador, que contrasta radicalmente com tudo que está descrito na bíblia, "novo testamento" a respeito deste Cristo.
Aqui, há duas linhas de pensamento, a primeira é a reprodução desta linha de pensamento, desde um tempo em que a leitura não era um bem humano, apenas de uma pequena parcela de privilegiados, a segunda, é que mesmo depois desta capacidade ser um direito, continuarmos a querer achar que Sofia, é só um nome de mulher.
P S. Não basta saber que Sofia é só um nome de mulher, precisamos também ter a capacidade de compreender que o Cristo, foi um revolucionário a dois mil anos atrás, que portanto, jamais desconheceria as medidas de grandeza, ou seja, jamais iria ensinar pesar uma etnia por arrouba, isto é preconceito.
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