quinta-feira, 12 de setembro de 2024

TOMO MDCIII - A INOCÊNCIA QUE NUNCA HOUVE

As lembranças dos tempos de criança, quase contestam os aprendizados da escola, algumas destas lembranças, destroem radicalmente o heroísmo paterno.

Assim que mudamos para a Vila Terezinha, alto da Brasilândia, na época, parte de uma antiga fazendo, pontilhado por algumas poucas casas, nestas casas, para o preparo para pequenas plantações, "mandioca, batata-doce, milho, feijão-andu" tanto para a primeira plantação, como para replantio, as enormes "coivaras" ou seja, a queima dos restos destas plantas.

Neste processo, havia uma aparente ingenuidade, onde, por desconhecer que os "caules" destas plantas são basicamente os mesmos elementos químicos das novas plantas, assim, esta "queima" destrói proteínas, que poderiam ser utilizadas como adubo, pelas mesmas plantas.

Saímos daquela "inocência" natural da agricultura desde sempre, para estas mesmas "coivaras" em tempos de uma seca extrema, qual, estamos vivendo hoje.

Ainda que sejamos obrigados a reconhecer, que esta técnica agrícola milenar, motiva muitos dos incêndios agrícolas, que se pretende controlados, que as baixas umidade do ar, deixam completamente incontroláveis.

Chegamos assim, à praticidade "inexistente" das explicações dados por especialistas em programas jornalísticos, lamento, a fala do dr. Não sei o quê, lamentamos informar, esta informação não será captada, quanto menos absorvida.

Quem precisa falar com este agricultor, que produz esta coivara, com o único intuito de limpar o terreno para a plantação, é a mesma pessoa que espalhou por anos, talvez por estes dois milênios da era cristã, que quem diverge das regras gerais, são pessoas do mal, assim, os governos progressistas, são inimigos de um deus, que sempre "gestou" esta sociedade, que sempre funcionou muito bem, para as elites.

Talvez, consigam nos convencer, que a falta de força de trabalho, tenha criado a técnica da coivara, até acreditamos, na total inocência do homem do campo, mas, só do pequeno agricultor, mas, não do dono do grande latifúndio, que por ter o apoio de engenheiros agrônomos devem saber dos riscos destas coivaras.

A extensas queimadas que põem em risco, não só a qualidade do ar, na minha distância Sampa, do extremo norte do Estado, ou do Pantanal matogrossense.

Este incêndio, mesmo aquele provocado para limpar o terreno, para uma nova plantação, "literalmente mata" os pequenos insetos, peço licença para informar aos agricultores, a mesma informação que custou um belo "tapa" quando criança, sem tais pequenos insetos, não há a fertilização, logo, não haverá novas safras.

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