O Museu Britânico anunciou que entrará com uma ação legal contra um de seus funcionários, depois que uma coleção de joias e pedras preciosas foi “desaparecida, roubada ou danificada”. Alguns dos artefatos tinham mais de 3.000 anos.
Em um comunicado à imprensa na quarta-feira, 16 de agosto, o museu com sede em Londres anunciou que “jóias de ouro e pedras semipreciosas e vidro que datam do século 15 aC ao século 19 dC” foram retiradas de um depósito, onde foram mantidas para fins acadêmicos e de pesquisa.
Um membro da equipe foi demitido, afirmou o museu, acrescentando que o assunto está sob investigação da Polícia Metropolitana de Londres.
“Nossa prioridade agora é tripla: primeiro, recuperar os itens roubados; segundo, descobrir o que poderia ter sido feito para impedir isso; e terceiro, fazer o que for preciso, com investimento em segurança e registros de coleção, para garantir que isso não aconteça novamente”, disse o presidente do Museu Britânico, George Osborne.
O próprio Museu Britânico foi acusado de roubo, com autoridades na Etiópia, Grécia e Nigéria, bem como comunidades aborígines na Austrália e na Ilha de Páscoa, todas atualmente envolvidas em disputas legais com o museu sobre a devolução de artefatos levados para o Reino Unido durante a invasão britânica no auge colonial.
De acordo com a lei do Reino Unido, o governo deve aprovar o retorno de artefatos de museus às suas terras nativas em todos os casos, exceto em alguns casos restritos. Abordando a disputa do museu com a Grécia sobre os antigos mármores do Partenon, o gabinete do primeiro-ministro Rishi Sunak disse em dezembro que “não tinha planos de mudar a lei, que proíbe a remoção de objetos das coleções do museu”.
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