“Além de um passado que nos une”, o Brasil e as nações africanas querem eliminar as disparidades relacionadas a renda, raça e gênero “ao mesmo tempo em que desenvolvem nossos países de forma equitativa e ecológica. É possível. É por isso que o BRICS é tão importante”, escreveu o grande líder brasileiro no X (também conhecido como Twitter).
O grupo BRICS compreende atualmente Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que juntos representam 40% da população mundial.
De acordo com a África do Sul, que detém a presidência rotativa dos BRICS, mais de 20 países candidataram-se formalmente para aderir ao clube e vários outros manifestaram interesse.
Falando na Cúpula dos BRICS em Joanesburgo, que acontece de 22 a 24 de agosto, Lula disse: “O Brasil está de volta ao continente, nunca deveria ter saído. África oferece vastas oportunidades e um enorme potencial de crescimento.”
“Os BRICS têm uma oportunidade única de moldar a trajetória do desenvolvimento global. Vocês, empreendedores, fazem parte desse esforço. Nossos países juntos representam um terço da economia mundial”, acrescentou o presidente brasileiro.
No mês passado, o líder brasileiro lamentou o relativo desligamento do seu país em relação a África nos últimos anos e prometeu fortalecer os laços históricos, ao reunir-se com o Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves.
Lula, que tomou posse pela terceira vez em janeiro, anunciou planos de visitar “vários” países africanos este ano e no próximo, a fim de “recuperar o relacionamento”.
O famoso líder brasileiro viajou para 21 estados africanos durante os seus dois mandatos anteriores, entre 2003 e 2010, enquanto o seu recente antecessor, o presidente de direita Jair Bolsonaro, nunca visitou o continente.
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