Os EUA alegaram ter conduzido um ataque aéreo contra um grupo islâmico ligado à Al-Qaeda na Somália no fim de semana. De acordo com o Comando Africano dos EUA (AFRICOM), o governo somali solicitou apoio de combate no sábado, 26 de agosto, porque o seu exército nacional foi “engajado” por terroristas do Al-Shabaab.
A resposta envolveu “um ataque aéreo coletivo de autodefesa” a cerca de 45 quilómetros da cidade costeira de Kismayo, no sul do país. Uma avaliação inicial sugeriu que 13 militantes foram mortos e nenhum civil ficou ferido, afirmou a AFRICOM num comunicado.
“O comando continuará a avaliar os resultados desta operação e fornecerá informações adicionais conforme apropriado”, diz o comunicado.
O Pentágono aumentou os ataques de drones na Somália nos últimos meses, citando pedidos do governo federal do país. Em Julho, os EUA afirmaram que cinco combatentes do Al-Shabaab foram mortos por um UAV americano numa parte remota do país.
Ramo da Al-Qaeda, o Al-Shaabab atua na Somália desde meados dos anos 2000. O país do Corno de África tem sido assolado por contínuas guerras civis e por uma grave crise humanitária há mais de três décadas. Pelo menos 20 soldados foram mortos no mês passado quando um homem-bomba explodiu seu colete dentro de uma base militar na capital, Mogadíscio.
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