domingo, 27 de agosto de 2023

Milhares protestam em frente à casa do nazista Netanyahu


Milhares de israelenses se manifestaram contra o governo fascista do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu na noite de sábado, 26 de agosto, enquanto as manifestações contra uma polêmica reforma judicial entravam em sua 34ª semana.

Tal como nos últimos meses, os protestos varreram todo o país, envolvendo Tel Aviv, Jerusalém Ocidental, Haifa e várias outras cidades. O Times of Israel informou que a manifestação só em Tel Aviv contou com cerca de 100.000 pessoas.

As manifestações incluíram milhares de pessoas que se manifestaram em frente à residência do presidente Isaac Herzog, enquanto muitas outras se reuniram em frente à casa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Vídeos e fotos que circulam nas redes sociais mostram as ruas israelenses cheias de manifestantes agitando bandeiras e tocando tambores. Alguns cartazes traziam a imagem de Netanyahu com as palavras “Face do Mal”.


Os israelitas também saíram às ruas para protestar contra o aumento das taxas de criminalidade na comunidade árabe, que é a maior minoria étnica do país. De acordo com a Abraham Initiatives, uma organização sem fins lucrativos judaico-árabe, desde o início de 2023, 157 árabes foram mortos em Israel, em comparação com 71 durante o mesmo período do ano passado.

Falando num comício em Tel Aviv, Mamoun Abd al-Hay, prefeito da cidade de Tira, criticou o governo israelense pela inação. “O sangue corre nas nossas ruas e o que fazem os governos de Israel? Desmantelar a polícia, suspender os orçamentos que deveriam ser destinados à educação”, disse ele, acrescentando que a comunidade árabe há muito sofre discriminação.


A controversa revisão judicial, entretanto, foi anunciada pela primeira vez em Janeiro e visa limitar o poder do Supremo Tribunal para decidir contra os poderes legislativo e executivo do governo, garantindo ao mesmo tempo à coligação governamental uma maioria na comissão que nomeia os juízes. A reforma desencadeou uma forte reação pública, com os seus opositores a argumentar que constitui um ataque à democracia.

Embora a legislação tenha sido adiada devido aos protestos a nível nacional, no mês passado o parlamento de Israel aprovou a primeira parte do pacote de reformas de Netanyahu.

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