O gabinete do presidente nigeriano, Bola Tinubu, disse na quinta-feira, 17 de agosto, que não haverá mais aumentos no preço da gasolina, depois que economistas alertaram que um terceiro aumento em três meses pode ocorrer.
Falando aos repórteres no sábado, Emmanuel disse que apenas o mercado decidirá quanto os nigerianos pagam nas bombas.
“Os preços da gasolina subindo em um mercado desregulado é uma coisa normal”, disse ele, apontando que a 70 centavos de dólar por litro, os preços na Nigéria já são menos da metade do que são em alguns países da África subsaariana.
“A taxa de câmbio é o maior fator na determinação dos preços da gasolina”, continuou ele, explicando que a decisão do governo de acabar com os subsídios da indústria em junho fez com que os preços saltassem “de algo em torno de 28-30 centavos para 78 centavos”.
O abandono do esquema de subsídio ocorreu quando o governo de Tinubu desvalorizou a moeda do país – a naira – em uma tentativa de diminuir a diferença entre as taxas de câmbio oficiais e não oficiais do país. A taxa oficial permitia que algumas empresas comprassem commodities a um preço preferencial, enquanto a taxa não oficial era diretamente determinada pelo preço das commodities importadas.
Os preços dos alimentos mais que dobraram desde a desvalorização, com o governo anunciando a distribuição de US$ 6,5 milhões em alimentos para os pobres do país na sexta-feira para mitigar a crise.
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