Dilma Rousseff, ex-presidente brasileira que atualmente dirige o credor com sede em Xangai, disse que provavelmente aceitará e aprovará a admissão de quatro ou cinco novos membros, mas se recusou a identificar os países.
Segundo o responsável, o banco BRICS vê atualmente a diversificação da sua representação geográfica como uma das suas principais prioridades.
“Esperamos emprestar entre US$ 8 bilhões e US$ 10 bilhões este ano”, disse ela ao Financial Times. “O nosso objetivo é chegar a cerca de 30% de tudo o que emprestamos… em moeda local.”
Ela acrescentou que o NDB está planejando começar a emprestar nas moedas sul-africana e brasileira em uma tentativa de reduzir ainda mais a dependência do dólar americano, já que o credor promove ativamente um sistema financeiro internacional mais multipolar.
Segundo Dilma, a instituição internacional vai emitir dívida em rands para empréstimos na África do Sul e fazer “a mesma coisa no Brasil com o real”.
“Vamos tentar fazer um swap cambial ou emitir dívida. E também em rúpias”, disse ela, acrescentando que o banco já empresta em renminbi.
O grupo BRICS, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, lançou o NDB em 2014 com o objetivo de fornecer financiamento para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável.
O banco abriu formalmente para negócios em 2015, e Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Egito e Uruguai aderiram posteriormente. O NDB foi fundado como uma alternativa às instituições financeiras dominadas pelos Estados Unidos, como o FMI e o Banco Mundial.
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