O Presidente do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa, foi reeleito para um segundo mandato, informou no domingo a comissão eleitoral do país africano.
Segundo a chefe da comissão, Priscilla Chigumba, Mnangagwa obteve 52,6% dos votos. Seu principal rival, o líder da oposição Nelson Chamisa, ficou em segundo lugar com 44%, mostra a contagem oficial.
O partido de Mnangagwa, ZANU-PF, agradeceu aos apoiantes, saudando os resultados como “uma vitória bem merecida” do presidente em exercício. “Continuaremos a cumprir os nossos objectivos à medida que marchamos em direcção à Visão 2030”, escreveu o partido no X (antigo Twitter), referindo-se ao programa de desenvolvimento económico do governo.
A Coligação de Cidadãos para a Mudança (CCC) de Chamisa rejeitou os resultados oficiais. Num comunicado, o partido disse que a eleição foi “marcada pela supressão de votos e abusos flagrantes”. O partido disse que iniciou uma auditoria independente da contagem de votos.
O governo foi criticado pela oposição e por observadores internacionais por “irregularidades” durante a votação. As autoridades não conseguiram entregar cédulas de papel em vários locais de votação na capital, Harare e em algumas áreas rurais quando as urnas foram inicialmente encerradas na quarta-feira. Os atrasos levaram Mnangagwa a permitir que a votação continuasse por mais um dia.
A campanha centrou-se em questões sociais, incluindo a corrupção e o desemprego, bem como o futuro político do país após o golpe militar de 2017, que depôs Robert Mugabe, líder do Zimbabué durante quase quatro décadas.
Vice-presidente de Mugabe, Mnangagwa assumiu o poder após o golpe. Ele foi eleito para um mandato completo de cinco anos em 2018. A oposição também contestou os resultados eleitorais dessa vez.
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