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| Karl Nehammer |
A chanceler argumentou que o dinheiro vivo continua sendo um meio de pagamento extremamente popular na Áustria, e o povo do país deveria ter “direito ao dinheiro”.
“Trocadinho para a criança. O guardado na gaveta para uma despesa inesperada em casa. O dinheiro na carteira em caso for preciso. Só na Áustria, € 47 bilhões são retirados de caixas eletrônicos todos os anos e, em média, cada austríaco carrega € 102 em dinheiro. O dinheiro desempenha um papel importante em nossas vidas cotidianas”, disse Nehammer em um comunicado na plataforma de mídia social X, anteriormente conhecida como Twitter. O chanceler acrescentou que está comprometido em “garantir que o dinheiro seja constitucionalmente protegido como meio de pagamento”.
Nehammer já encarregou o ministro das Finanças do país, Magnus Brunner, de elaborar uma proposta antes de uma reunião com os bancos em setembro, segundo a agência de notícias APA.
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| Magnus Brunner |
A ideia de consagrar de alguma forma o uso de dinheiro vivo na constituição da Áustria está entre os pontos de discussão preferidos dos políticos de direita do país há anos. Apesar das repetidas garantias do Banco Nacional da Áustria de manter o dinheiro como meio de pagamento e da negação de abrigar planos para eliminá-lo gradualmente, os direitistas insistem que o direito a pagamentos anônimos em dinheiro está em risco.
Agora, alguns deles estavam aparentemente insatisfeitos com Nehammer e os conservadores escolhendo a ideia de escolha dos populistas e transformando-a em política governamental.
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| Neo-nazista Herbert Kickl |
Por exemplo, o movimento foi criticado pelo líder do Partido da Liberdade (FPO) de extrema-direita, Herbert Kickl, que atacou os comentários de Nehammer em uma declaração do partido. “Você não tem vergonha de roubar ideias dessa maneira do FPO 'malvado e extremo'? Você não tem ideias sensatas próprias?", disse ele.
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