O embaixador turco nos Países Baixos, acompanhado por um grupo de legisladores turcos, apresentou a declaração de intervenção ao Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) em Haia.
A Turquia, uma das nações mais críticas às ações de Israel em Gaza, é a última a tentar aderir ao processo.
“Nenhum país no mundo está acima do direito internacional”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Oncu Keceli, em uma postagem no X. “O caso no Tribunal Internacional de Justiça é extremamente importante para garantir que os crimes cometidos por Israel não fiquem impunes”.
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, acusou o país de genocídio, apelou à sua punição pelos tribunais internacionais e criticou os países ocidentais pelo seu apoio a Israel.
Em maio, a Turquia suspendeu o comércio com Israel citando o seu ataque a Gaza. Ao contrário das nações ocidentais que designaram o Hamas como organização terrorista, Erdogan elogiou o grupo insurgente, chamando-o de movimento de libertação.
A África do Sul apresentou uma queixa ao TIJ no final do ano passado, acusando Israel de violar a convenção anti-genocídio com a sua campanha militar em Gaza.
Israel rejeitou veementemente as acusações e afirma que a guerra em Gaza é uma acção de autodefesa contra os insurgentes do Hamas pelo seu ataque de 7 de Outubro ao sul de Israel, no qual cerca de 1.200 pessoas foram mortas e outras 250 foram feitas reféns.
Nenhum comentário:
Postar um comentário