Milhares de trabalhadores da construção civil marcharam hoje na capital e em várias cidades peruanas, protestando contra o assassinato de dois dos seus líderes e por melhores salários e respeito pelos direitos laborais.
As mobilizações foram realizadas de forma pacífica e ocorreram apenas pequenos incidentes na cidade andina central de Huancayo, onde a Polícia atuou contra os manifestantes, segundo fontes sindicais.
A principal manifestação ocorreu nesta capital onde os trabalhadores percorreram o centro da cidade e chegaram ao Ministério do Trabalho e gritaram palavras de ordem exigindo maior segurança e aumentos salariais.
Exigiram também o respeito pelos direitos de liberdade de associação, greve e negociação coletiva e a cessação da corrupção e das ameaças oficiais de novas privatizações.
O Ministro do Trabalho, Daniel Maurate, num breve discurso aos manifestantes reunidos em frente àquela organização, apelou a um acordo salarial entre a Federação dos Trabalhadores da Construção e a empresa Câmara Peruana da Construção.
Maurate posteriormente conversou com os dirigentes e um deles, Tito Zea, declarou que propunham expurgar o cadastro dos sindicatos para excluir aqueles que não o são, mas sim grupos criminosos que, tendo conseguido o registro no Ministério, se dedicam à extorsão e ao assassino de aluguel.
Zea informou que na reunião com o ministro foi acertado a montagem de uma mesa de diálogo na próxima semana para revisão do cadastramento dos sindicatos.
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