O atual processo organizativo das sociedades humanas, "em particular da brasileira", terá inevitáveis consequências. O grande problema consiste em sabermos se teremos condições intelectuais aguçadas o suficiente, para compreender tais consequências e, se possível, transformar estas consequências, em algo positivo, quer para a sociedade brasileira e quiçá, para a humanidade.
Em contraponto à humanização, sempre há, infelizmente, a barbárie, leia-se, a extrema direita, sempre apregoando uma religiosidade, que, segundo ela, a faz casta dos pecados terrenos, lembremos, estes pecados terrenos, seriam um afastamento das coisas divinas, e a consequente aproximação do homem, homem, cujo, esta extrema direita, apesar de igualmente humanos, julgam impuros.
As impurezas dos seres humanos, para a extrema direita, é o amor, a compreensão e a compaixão, isto, em qualquer condição, mas principalmente, quando oriunda de uma ação política.
Para o enfrentamento do amor, a extrema direita propõe o ódio, para que este ódio não sofra questionamentos, principalmente, por parte dos mais humildes, ele vêm plantado, e principalmente regado e adubado pelas mais ferrenhas parcelas das religiões. Somos obrigados a reconhecer, é bastante complicado explicar para uma pessoa de boa índole, que, por memória genética, aprendeu por dois mil anos, que o deus qual ela crê, é constantemente manipulado para combater os ensinamentos deste mesmo deus.
Chegamos então, ao momento atual, onde os rescaldos, "sobras de incêndios", incêndios estes que estão pipocando por vastas extensões deste país continental, suspeitas, que estes incêndios, sejam exatamente estratégias políticas desta direita para combater o humanismo.
Cabe, então, ao humanismo adentrar às parcelas mais ferrenhas do cristianismo, para explicar aos fiéis, que o deus que elas aprenderam a seguir, a radicalmente contrário ao ódio.
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