A Procuradoria Nacional apresentou esta quinta-feira duas novas acusações constitucionais contra o ex-presidente Pedro Castillo, que está preso desde que decretou, sem sucesso, a dissolução do parlamento da oposição em 7 de dezembro de 2022.
As denúncias sugerem que o ex-governante teria cometido a nomeação ilegal do advogado Juan Carrasco para ministro do Interior, em 2021, sem ter previamente renunciado ao cargo de procurador da região norte de Lambayeque.
O então primeiro-ministro Guido Bellido, atualmente deputado federal, foi incluído na renúncia como co-arguido, que assinou o decreto que nomeia Carrasco junto com Castillo.
A outra denúncia acusa Castillo de suposto peculato, por ter usado o avião presidencial e helicópteros do exército para viajar com familiares até sua província natal de Chota, no norte, para comemorar o aniversário de uma irmã do então chefe de Estado.
O professor rural, que durou pouco mais de nove meses no cargo, é julgado por alegada rebelião e conspiração, por tentar dissolver o Parlamento e intervir no sistema de justiça.
A defesa do ex-governante alega que o Código Penal especifica que este crime é cometido de forma coletiva e com uso de armas, o que, afirma, o ex-presidente, que se declarou preso político, não fez.
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