Através da televisão estatal e durante um programa televisivo moderado pelo presidente Nicolás Maduro, Jiménez explicou que os ataques, realizados com tecnologias avançadas, comprometeram “estruturas sensíveis do Estado e também serviços públicos e privados”.
O objetivo é interromper o quotidiano dos cidadãos, afectando serviços essenciais como a internet, disse o ministro.
Informou que entre 15 e 16 de agosto, os agressores tentaram violar o Sistema Nacional de Admissão para interferir na atribuição de vagas a mais de 360 mil alunos do ensino secundário. O Conselho do Governo Federal e a Bolsa de Valores de Caracas também foram atacados.
Ele detalhou que os ataques vêm de países como Estados Unidos, México, França e Suíça, e são executados a partir de bot farms. “São milhares, a ponto de todos esses esquemas de links internacionais reportarem 30 milhões de ataques por minuto”, disse Jiménez.
O ministro destacou que empresas internacionais que prestam serviços de ligação à empresa estatal de comunicações CANTV detectaram anomalias no tráfego. “Columbus contatou a CANTV expressando preocupação com o aumento incomum no tráfego”, acrescentou.
Jiménez destacou a importância de desenvolvermos plataformas próprias baseadas em software livre, pois nos permitiria criar defesas eficazes contra ataques futuros.
O ministro informou que, segundo dados da empresa russa de cibersegurança Kaspersky, a Venezuela foi o país mais atacado da América do Sul durante a última semana de julho e a primeira semana de agosto, sublinhando a necessidade urgente de reforçar a segurança tecnológica no país.
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