As mesmas pessoas, que criticam as inexistentes invasões dos movimentos populares, são exatamente as mesmas, que defendem as invasões às sedes dos poderes, num dia de domingo, quando não há visitação.
Até nos diríamos surpresos, se não conhecêssemos a hipócrita manipulação política feita a partir da fé. Infelizmente, também sabemos que tal manipulação se materializa a partir dos múltiplos "desvirtuamentos" das citações bíblicas.
A cotação bíblica, completamente contraditada, assim como quase todas as outras, mas quando falamos das relações com o poder público, é aquela, "dê a Cesar o quê é de Cesar, e a Deus o quê é de Deus", se algo que explique melhor a defesa de um "Estado laico", desconheço.
Enquanto o revolucionário Cristo, a dois mil anos, pregava coisas como "Estado laico", ou ainda o direito das pessoas, questionando, inclusive, a sapiência da fé do povo judeu, "este questionamento vem na pregação do bom samaritano", (Lucas, "10:15/37").
As hipocrisias não começam, nem terminam no novo testamento, ainda que nele, justamente pelas incontestes proximidades de Cristo, com as teses humanistas, "leia-se de esquerda", é que se aprofunda o montante das hipocrisias, aprofunda, mas não começa, muito menos se limita
Diríamos que a gravidade do problema está na "indevida" apropriação da terra criada por este Deus, cujo, o filho, defende o estado laico, porém uma análise um pouco mais cuidadosa, nos leva a identificar tal gravidade, fica na não leitura das citações dos profetas, que prediziam a vinda do Messias, ops, por que Deus teria da mandar seu filho para restaurar os princípios imaginados pelo pai do Messias, se os ensinamentos deste Deus estivessem sendo seguidos?
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