O Brigadeiro-General Saree afirmou que a operação foi um esforço conjunto envolvendo as forças de mísseis, forças navais e unidades de drones do Iêmen. O ataque foi uma resposta ao proprietário do navio ter violado a proibição de entrada de produtos de apoio ao genocídio nos portos da Palestina ocupada.
As Forças Armadas do Iémen reiteraram o seu aviso a todas as empresas que negociam com a ocupação israelita, afirmando que qualquer um dos seus navios que passem pela área operacional designada será alvo, independentemente do seu destino.
Saree alertou “todas as empresas que lidam com o inimigo israelense que seus navios serão alvo de ataques ao passarem pela zona marítima operacional declarada, independentemente de seu destino”.
“As operações das Forças Armadas do Iémen em apoio ao povo palestino oprimido e à sua valente Resistência até a cessação da agressão e o levantamento do bloqueio ao povo palestino na Faixa de Gaza”, acrescentou Saree.
Remodelar a Palestina
No seu discurso semanal de quinta-feira, o líder do movimento iemenita Ansar Allah, Sayyed Abdul-Malik al-Houthi, disse que a agressão contra Gaza e a Cisjordânia, juntamente com os ataques a al-Quds, ilustram a verdadeira intenção do estado genicida para remodelar a Palestina sob a proteção e apoio americano.
Ele enfatizou que “os contínuos crimes israelenses, com tanta ousadia, audácia e ações genocidas, são uma vergonha para a humanidade”, denunciando os EUA por fornecerem a Israel as armas mais letais para matar crianças, mulheres e civis em Gaza.
O líder iemenita também criticou a contínua e severa fome imposta ao povo palestino em Gaza, enquanto alguns regimes se esforçam para fornecer diversos suprimentos alimentares à entidade de ocupação israelita.
Ele disse que Israel tem como alvo cidades, campos e hospitais, destruindo mesquitas e demolindo ruas e infra-estruturas no norte da Cisjordânia.
No mesmo contexto, o líder iemenita destacou que o desenvolvimento mais perigoso para além do ataque à Mesquita de Al-Aqsa é a declaração de um "sionista criminoso sobre planos para construir uma sinagoga judaica dentro da mesquita", referindo-se ao ministro da Polícia da ocupação israelita, Itamar Ben -Gvir. Ele sublinhou que a iniciativa de estabelecer uma sinagoga dentro do complexo da Mesquita de al-Aqsa “deveria ser enfrentada pelos muçulmanos com a jihad, como seu dever religioso, em vez de com silêncio e inação”.
Sayyed al-Houthi acrescentou ainda que permanecer em silêncio face à profanação do Alcorão e às ameaças a al-Aqsa será visto pelos israelitas como um sinal da submissão da Ummah, da cobardia e do abandono da sua fé, acrescentando que esquivar-se a responsabilidade é uma questão séria que impacta significativamente a realidade das nações e dos governos e encoraja o inimigo.
Discutindo o apoio da frente iemenita à Resistência em Gaza, Sayyed al-Houthi revelou que as forças navais iemenitas realizaram operações importantes e de alto nível esta semana, incluindo o “ato corajoso e ousado” de atacar o navio Sounion.
Ele revelou que duas equipes das forças navais do Iêmen abordaram o navio em duas fases, equiparam-no com explosivos e o detonaram, destruindo sua carga. O líder iemenita disse que o bombardeamento do navio Sounion foi minuciosamente documentado, mostrando que as alegações dos americanos de dissuadir as operações iemenitas em apoio à Palestina são falsas.
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