terça-feira, 3 de setembro de 2024

TOMO MDXCIII - AS REDES SOCIAIS DE ANTIGAMENTE


Durante, uma de nossas conversas, o Durante, nos perguntou como seria as redes sociais de antigamente. Ainda que este tema já tenha sido razão de outras crônicas, até pela viciosa utilização das mesmas, resolvemos mergulhar nas histórias registradas em nossas memórias.

Como comemoramos, ainda nesta semana, os cento e sessenta anos da "PRIMEIRA INTERNACIONAL", comecemos pelos embates em Hagel e Carl Marx, nesta época, o padre Landel de Moura, ainda não era o inventor de algo que revolucionou as comunicações, é justamente pelo invento deste padre, que poderei ser ouvido, pelas ondas da Rádio Comunitária Cantareira.

Os embates em Hegel e Marx, eram feitos pelas páginas dos jornais, com um expondo suas ideias num dia, que era contradito pelo outro no dia seguinte.

Emmanuel Kanti, se correspondia com o mundo, através de cartas, mesmas cartas, bastante comum, nas comunicações de Vinícius de Moraes, mas no Brasil da ditadura militar, muito diferente nos jornais de Berlim, no séc XVIII, as cartas demoravam até três meses para chegar, precisou a tal eficiente ditadura ser "parcialmente" superada, e os milicos deixarem a direção dos correios, para que as cartas passassem a ser entregues no máximo em três dias.

As redes sociais, aquelas mesmas dos "pregoeiros" antes dos meios eletrônicos, nos quais a corte avisava à plebe, "quase sempre dos novos impostos", pregoeiros, cartas, mensageiros exclusivos, eram um privilégio das classes privilegiadas, com o passar do tempo, com a democratização dos meios de comunicação, "os correios nas terras tupiniquins, não demoram um trimestre", os debates pelas redes sociais, tem substituído, as boas conversas "tet-a-tet", com familiares mandando zap, para pessoas sentadas a mesma mesa.

Na mesma proporção em que aumenta a democratização das redes sociais, aumenta também as manipulações que estas redes sociais, são utilizadas, exatamente para excluir estas populações. Estas exclusões são executadas principalmente, "pelo apagamento" da identidade.

Enquanto a modernidade celebra o eu, é exatamente este eu, celebrado na modernidade, que destrói o nós, sem este "nós", o reino da extrema direita, afasta o homem da humanidade.

Enquanto a tecnologia melhora e facilita, a ignorância, aquela mesma ignorância incentivada e incentivadora do lucro, deixa a humanidade, ao mesmo tempo, tão próxima e tão distante de si.

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