Qual seria a distância entre liberdade de imprensa e "militância jornalística" de classe, se fosse essa a questão, já seria de uma gravidade inimaginável, porém, o que as divulgações fazem deixar crer, é a predominância de uma "militância jornalística ideológica".
Mas, com esta "militância jornalística ideológica", travestida por um profundo estranhamento, já que os profissionais que assinam tais matérias, conseguem enxergar uma inexistente ameaça comunista, na distribuição de renda a partir das estruturas de um Estado capetalista.
Chegamos a desacreditar que pessoas com diploma universitário, sejam incapazes de cometer tal deslize, assim, este tal deslize levamos a imaginar duas situações contraditórias, a primeira, é a qualidade do ensino superior, que assim como o ensino médio, teve abolidas as matérias "sociologia e filosofia".
Uma vez identificado o problema, somos obrigados a imaginar as saídas possíveis. Se a reforma do ensino leva décadas para surtir efeito, a formação política profissional, partindo das organizações de classe, "sindicato", é premente.
O clamor por uma inexistente "ética profissional", não surgirá do nada, uma vez que tal falta de ética nasce de uma deformação religiosa, onde, há "jornalistas" que informam sem questionar falas como as do "ex-despresidente" que o candidato da extrema direita yanque, foi condenado "por adultério". Como se adultério condenasse alguém numa sociedade machista.
Se a solução certamente não cairá do céu, cabe a ação política. Então o exemplo do "OBRADOR", presidente mexicano que se dedicou há três horas semanais de lives para explicar as ações do governo, discutindo e respondendo questionamentos. Com isto, talvez, num futuro próximo, "se não para ontem", uma legislação de responsabilidade da mídia sobre notícias sabidamente falsas.
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