domingo, 16 de junho de 2024

Da astrologia, pedagogia ao diabo, a poesia que se faz em Heterônomos


QUANDO ME SOBRA A SOBRA, SOBRA A SOBRA, ASTROLOGIA
, O NOME DO DIABO, NSTANTANEAMENTE, QUANDO, PEDAGOGIA  


PEDAGOGIA


Poderíamos ir ao latim,

Quem sabe ao grego,

Mas, sem disposição para ensinar,

O vinte de maio,

Seria apenas mais uma folhinha,

"Perdida" do calendário,

Putz, acabei de lembrar,

Sem alguém que ensinasse,

"Mesmo que tenha sido,

O pai, a mãe, uma governanta,

O padre, ou bispo do local",

Não se saberia,

Não se escreveria,

Não haveria um engenheiro,

Não haveria um gráfico,

Não haveria um calendário,

Não haveria um médico,

Ninguém lutaria por direitos,

Ainda viveríamos nas trevas.


Viva o dia da pedagogia,

Das/e/dos pedagogos.


Anesino Sandice 


Para Laura, a Deca e Regina Silva


QUANDO 


Quando imaginares,

Qua há uma dor,

Doendo num peito qualquer,

Saibas que o peito em que a dor,

"Desatinada"  desatina a doer,

É neste velho e combalido peito,

Que esta desatinada dor, dói.


Agora, que já imaginastes 

No peito, em que dói a desatinada dor,

Deves, pois, saber os porquês.


A que dói no meu peito,

Só dói,

Pelos dessaberes,

Desta humanidade insana.


Talvez, nem sejas por dessaberes,

Mas, pela insensata vontade de ter.


A insensatez do dessaber,

Leva a um incontrolável querer,

Mas, quando, muitos querem,

Poucos têm muito,

Deixando um enorme vazio,

Mas muitas barrigas do povo meu.


Anesino Sandice


NSTANTANEAMENTE 


Há um instante,

Em que o instante,

Seria só um instante,

Mas, justamente neste instante,

Vem o instante e transforma aquele instante,

Em algo muito maior que o próprio instante.


Mas, o que eterniza o instante?


O instante, é eternizado,

Pelo vento, que sopra, 

E com o soprar do vento,

Que espalha o pólen das flores,

Perpetuando as flores,

Mas, o inocente vento,

Além dos pólens das flores,

Espalham, por um mero instante,

O perfume da flor.


Assim o perfume da flor,

Se junta a você,

E eu me apaixono,

Pelo perfume da flor.


Assim o natural beijo,

Eterniza o instante.


Otavinho da Proprietária


O NOME DO DIABO 


Se o diabo existisse,

E tivesse passado pela pia,

Seu nome de batismo seria "posse".


Do nome, qual, o diabo se faz presente,

Rouba da esperança a paz,

O nome, qual o diabo se apropria,

Desapropria da vida a solidez.


Assim, o diabo de posse da posse,

Desapropria o humano sonho de paz,

Já que a paz desaparece quando há fone,

Se a fome é produto da posse,

Então, a posse, como o próprio diabo,

Desatina ao mundo, uma paz aparente,

Então o mundo aparentando ter paz,

(Mergulha), mergulhando na paz, aparentemente.


O sentimento, que aparenta paz,

Tem nome, o nome que insinua paz,

Tem um outro nome, "harmonia".


Então a harmonia, "igualmente", demoníaca.


Provocada pela posse,

A vida é desapropriada da fé.

Semeada pela desesperança,

A fome, marca ativa do diabo,

Se faz em única ameaça à paz.


A posse é o nome do diabo na terra de deus.


Santo SemFé



ASTROLOGIA


Olhando os astros,

Olho você,

Já que brilhas como o Sol,

Mas, é na noite,

Que és rainha.


Tua luz, Branca, envolve,

E como envolve, a menina dos olhos,

E como um prisma,

Enche de cor, os meus dias 


Mas, teu jeito doce,

Adoça meu paladar,

Mas, tua garra, me faz lutar pelo amanhã.

Mas, o alcance do seu raio trator,

Busca meus pensamentos,

Onde quer que eu esteja.


Para ouvir o teu silêncio,

Abro os ouvidos ao som dos pardais.


Para me deparar com sua alegria,

Arregalo os olhos, e a selva de pedra,

Se transforma na mais bucólica paragem.


São as luzes do teu ser,

Que me faz girar,

Como um grão de areia,

Equidistante, para cada ponto de atração,

Que excerces sobre meu ser 


Otavinho da Proprietária


QUANDO ME SOBRA A SOBRA, SOBRA A SOBRA 


São sobras de amor, 

Que nunca sobra.


Sobrou-me amar.


O tamanho do meu amor,

Mas, de tanto amar,

Aprendi que o amar nunca sobra,

Ainda que nunca falte.


Meu amor é pelos sonhos,

Já que a liberdade não é concreta,


Ainda que o amor nunca falte,

Amo algo ausente..


Mesmo que não se concretize,

O amor, é sempre palpável,

Ainda que imensurável.

(Além, de palpável,

O amor, é palpitável,

Já que faz palpitar,

Meu pobre coração)!


Entre palpites e palpitações,

Sempre fica de bom tamanho,

Este tal imensurável amor,

Que não se contenta só em amar.


A certeza da reciprocidade deste meu amor,,

Faz saber da imensidão,

Sabendo ainda, que apesar de imenso,

O nosso amor nunca sobra,

Se for e quando for recíproco,

Se recíproco, nunca sobra,

Mesmo que nunca falte.


Otavinho da Proprietária

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