domingo, 30 de junho de 2024

TOMO MDXXVII - MOTIVAÇÃO MOTIVADA


Olhando uma postagem de um amigo, meu inexistente censo matemático alertou, irão completar "quarenta e cinco anos", de um dia qualquer, só por acaso, "19/10/89", quando o então Secretário de Educação da cidade de São Paulo, reunido com um grupo de militantes dos movimentos sociais, "estava na secretaria, como um bico", desta reunião nasceu o (MOVA, "Movimento de Alfabetização de Adultos"), talvez, ter integrado este time, seja o maior legado para ostentar em meu inexpressivo currículo.

A postagem deste amigo, provavelmente, se eu fosse adepto das cabalidades, aconteceu justamente no dia em que encontrei nas ruas do bairro da Itaberaba, um outro parceiro de minhas militâncias pelo acesso de todos à educação, na virada do séc, a Ana Sueli Ferreira, o parte Neno, "in-menorim", iniciaram um projeto de um cursinho comunitário, na paróquia Santa Terezinha, novamente, lá estava eu, envolvido com a organização. Não é que ontem, mesmo dia da postagem deste amigo, passo, apenas passo por uma das pessoas que nos ajudaram no processo. Vou ficar devendo o nome dele, assumiu as aulas de "química e matemática".

Nossas interações voluntárias com a educação vêm lá dos sessenta, talvez, pela inexistência das devidas oportunidades, ficaria a dúvida, mas, apenas por uma questão temporal, visto, que mesmo sendo apenas uma graduação, "em escola particular", há em alguma gaveta desta casa um diploma universitário.

Durante a graduação, mestres e colegas, nos ajudaram "em muito", nossa conquista. Porém, o quadro que minha lembrança trás, seja de um tempo, é que o papel na educação, era reservado, "de forma bastante misógina", as mulheres. Realmente não nos lembramos do primeiro professor antes do ginásio. Nos tempos de MOVA, nunca nos apresentávamos como educadores, mas educadoras, em decorrência, do domínio das mulheres no processo educativo.

Minhas lembranças dos fanáticos tempos do Mova, faria uma retrospectiva de milhares de nomes, iria da irmã Gabriela, passaria pela Janes, pela Iraci, mas choraria mil prantos, por nossa última perda, a Marina.

P.S: A razão desta escrita, além das ocorrências de ontem, hoje há em Itaquera, um encontro de militantes do Mova, pois, o movimento é necessariamente um movimento político, assim como todo o processo educativo, mas não só um movimento político, um movimento necessariamente progressista, assim, mesmo mantenho os compromissos éticos, "enquanto movimento", as pessoas que integram a educação e, que sabem seu papel, marchará contra propostas das ameaças do nazi-fascismo, disfarçadas de proposituras "cívico-militar'.

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