Infelizmente, sabemos que aquilo que perfume as almas, é nossa falta de percepção para a história, nosso medo do desconhecido, que nos leva rotineiramente a temer "o café amargo e adorar açúcar com café".
O açúcar, que nos adoça a boca, é o mesmo açúcar que destrói o pâncreas, mas preferimos a companhia do açúcar.
Se nos versos do Chico, a assombração "assombra", na realidade, a história feita por quem desconhece a história, faz com que os apoiadores do inelegível, "fomentados" por uma corja de "pseudo-pastores, pseudo-jornalistas, pseudo-médicos e uma infindável série de pseudos, inclusive pseudos amigos", que nunca mergulharam realmente numa aula de história e, pela ausência deste mergulho, continuam a queimar a língua com café quente, pois ainda não concluíram, "apesar da evidências", que o calor queima, como ainda não perceberam que o calor queima, dificilmente, concluíram que o frio também queima.
Infelizmente, para aqueles como nós, que apreciam do gosto pela caipirinha, mas que somos levados a aprender, que apesar do prazer do açúcar, ele, assim como as religiões, deve ter limites.
O açúcar, em excesso, destrói o pâncreas, além de quebrar a balança, o açúcar, em quantidades moderadas, "para quem não tem predisposição para o diabetes, aliada a uma vida não sedentária, é prazeroso, assim como as religiões, se não destruírem o senso crítico, se não nos levar a pensar, que o simples fato de falar no nome de deus, é uma coisa boa.
Lembrem-se todas as tragédias humanas, quer para algumas centenas de pessoas, ou para centenas de milhares de pessoas, tiveram a liderança de pessoas que utilizaram a bíblia como arma, não para elucidação de seus propósitos, mas para a obscuração dos mesmos
A ditadura de 64 foi implantada após a marcha das senhoras católicas, num evento chamado "caminhada com deus, pela família". Como estamos falando do desconhecimento da história, provém que estou errado e, mostrem a familiaridade das proposituras.
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