Bin Salman estava entre um grupo de líderes do Médio Oriente convidados para a reunião do Grupo dos Sete, enquanto a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, trabalha para promover as relações de Roma com os estados do Golfo, de acordo com relatos da mídia.
Um comunicado do governo saudita na quarta-feira disse que o príncipe herdeiro enviou um pedido de desculpas a Meloni e recusou o convite para participar do encontro marcado para 13 de junho na Apúlia devido a “compromissos relacionados à supervisão da peregrinação”. O Hajj está previsto para começar em 14 de junho, atraindo cerca de 1,5 milhão de visitantes, que farão a peregrinação à Meca da Arábia Saudita.
O Príncipe destacou a força da relação entre os dois países e desejou sucesso às autoridades italianas na organização da cúpula.
Os meios de comunicação sauditas haviam informado anteriormente que Bin Salman foi convidado pelo menos três vezes, e a Reuters informou na semana passada que ele compareceria. Seria a primeira vez que ele participaria de uma reunião do grupo de economias ricas, que compreende os EUA, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e UE.
A Itália convidou mais de uma dúzia de países e entidades, incluindo os líderes dos países do Médio Oriente e do Norte de África, para participarem na reunião deste ano. O presidente dos Emirados Árabes Unidos, Sheikh Mohammed bin Zayed, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, o rei da Jordânia, Abdullah II, e o presidente da Argélia, Abdelmadjid Tebboune, estão entre os líderes esperados para participar da cúpula, de acordo com o site do evento.
No início deste mês, a Arábia Saudita disse que não participaria na chamada “cúpula de paz na Ucrânia”, que terá lugar nos dias 15 e 16 de Junho, no Burgenstock Resort, na Suíça. Riad rejeitou o evento, citando a ausência da Rússia como o principal motivo.
A reunião foi elogiada por Kiev e pelos seus apoiantes ocidentais como a forma mais realista de resolver o conflito com a Rússia. Moscou, que foi deliberadamente excluído do evento, considerou as conversações sem sentido sem a sua participação.
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