Numa entrevista aos meios de comunicação russos na quinta-feira, Sassou Nguesso sublinhou que o país africano está interessado em desenvolver laços com o bloco.
“Também ouvi falar do formato BRICS+. Então, se todas essas oportunidades estão disponíveis, por que não? O Congo estaria interessado”, disse Sassou Nguesso.
O BRICS foi fundado em 2006 pelo Brasil, Rússia, Índia e China, com a adesão da África do Sul em 2011. A Rússia detém atualmente a presidência do BRICS. O grupo expandiu-se este ano quando o Egito, a Etiópia, o Irã e os Emirados Árabes Unidos se tornaram membros de pleno direito.
Sassou Nguesso chegou terça-feira à Rússia e manteve na quinta-feira um encontro com o Presidente Putin, no qual o líder africano foi condecorado com a Ordem de Honra Russa.
Denis Sassou Nguesso recebeu o premio “pela sua contribuição significativa para o desenvolvimento e fortalecimento das relações entre a Federação Russa e a República do Congo”, dizia um comunicado.
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, disse em 2023 que os países do BRICS acolherão mais membros que serão escolhidos de acordo com a sua importância geopolítica e não a ideologia dos seus governos.
“O que importa não é quem governa, mas a importância do país”, disse Lula numa conferência de imprensa antes de deixar a África do Sul.
“Não podemos negar a importância geopolítica do Irã e de outros países que irão aderir ao BRICS”, acrescentou.
Lula disse que o Brasil apoiará a entrada de "Angola, Moçambique e principalmente da República Democrática do Congo".
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