A Palestina fez história ao avançar para a terceira fase das eliminatórias da Copa do Mundo da FIFA pela primeira vez, após um empate em 0 a 0 com o Líbano, em Doha, na quinta-feira.
A mídia australiana informou que Rajoub estava programado para voar de Doha em um jato particular com sua equipe, chegando a Perth no sábado. No entanto, o meio de comunicação local 7News mencionou que Rajoub não fazia parte do grupo que iria desembarcar na Austrália, citando informações de que o Departamento de Assuntos Internos australiano rejeitou sua entrada.
O meio de comunicação informou que as autoridades negaram a entrada de Rajoub devido a uma “tecnicalidade em sua inscrição”, e não por motivos de caráter.
“Todos os não-cidadãos que solicitam vistos para entrar na Austrália são considerados individualmente de acordo com os requisitos legais estabelecidos na legislação de migração da Austrália”, afirmou o Departamento de Assuntos Internos.
O 7News também revelou que os dirigentes da FIFA tentaram usar a sua influência política para intervir e resolver o problema, sem sucesso.
"Como é procedimento padrão para todos os jogos da fase preliminar da Copa do Mundo da FIFA de 2026, as federações-membro participantes relevantes estão em contato regular sobre a organização do jogo, o que inclui requisitos de visto, entre outras coisas, para garantir que cada partida seja realizada da maneira mais tranquila possível." A FIFA disse em um comunicado.
A Football Australia, a autoridade nacional do futebol, confirmou que "está ciente da situação relativa ao presidente da Associação Palestina de Futebol, Jibril Rajoub".
Um porta-voz disse à ESPN que “este é um assunto da competência do governo australiano”.
Rajoub, que dirige a Associação Palestina de Futebol e o Comitê Olímpico Palestino, pediu a suspensão de Israel do futebol mundial devido ao genocídio na Faixa de Gaza, e a PFA relatou violações israelenses em Gaza, especificamente contra jogadores de futebol palestinos e infraestrutura esportiva.
A FIFA anunciou no mês passado que iria procurar aconselhamento jurídico independente antes de realizar uma reunião extraordinária do conselho até 25 de julho para decidir sobre o pedido palestino.
Rajoub mencionou ter recebido ameaças devido à sua proposta, dizendo que "o Ministro dos Negócios Estrangeiros israelita fez sérias ameaças de me prender se eu não retirasse esta proposta, mas nenhum poder no mundo pode impedir a verdade".
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