Nossa conversa de hoje não era nem mesmo imaginada, porém, as reações do mercado, anti aquilo que vem a público, como reação natural às falas de Lula, nos colocamos a refletir, e expor nossas reflexões.
Infelizmente, somos obrigados a começar a escrever sobre o papel "faccioso" de setores da mídia corporativa, que fazem do espaço midiático, um posto de combate numa "não assumida" guerra de informação ideológica. Assim as informações lidam, ouvidas ou assistidas pelo povo, têm um forte viés de irrealidade, que tange "em muito" a irresponsabilidade.
Ainda que falemos de setores, mesmo sabendo que estes setores sejam hegemonicos e, financiado diretamente, ou indiretamente por dinheiro público, que mantém a partir de concessões públicas, é bem evidente, a manipulação ideológica sobre a sociedade, "quiçá", sobre a humanidade.
Voltemos à questão da entrevista, sabendo da origem do problema. Na Europa, após a revolução russa, a burguesia encontrou uma fórmula mágica para impedir que os sonhos socialistas seduzissem seus trabalhadores, pagar os ganhos de produtividade, "como aumento real de salário" ao final do um certo período, geralmente um ano. Na América do Sul e, particularmente no Brasil, isso só passou a ser prática generalizada nos "progressistas/populistas" dos anos sessenta, desaparecendo com a ditadura e, voltando durante ela, com o aumento da resistência, como forma de "dourar a amarga pílula da repressão".
Redemocratização, as tímidas reposições salariais ganham força com a chegada no poder das forças progressistas.
Infelizmente, desde 2005, com as denúncias do mensalão tucano, "a emenda da reeleição", como crime de corrupção petista, faz nascer uma resistência, principalmente no campo parlamentar aos candidatos progressistas, passa a sofrer dificuldades eleitores, conclusão, a maioria direitista se acentua no congresso, chegando ao golpe contra a Dilma e a consequente eleição do inominável, e pasmem, com o atual congresso.
É simplesmente impossível governar, qualquer hipótese viável, fica simplesmente inviável, só que as reposições das perdas salariais precisam, no mínimo, parar de crescer, com isto, os ganhos de produtividade, "aumento do PIB", é uma imposição, não só momentânea, mas já secular.
Aí, o mercado, aquele ser imaginário, que se regula, principalmente a partir de suas interferências naquilo que mídia corporativa divulga como verdade absoluta. No fundo, o tal mercado está exclusivamente de olho nos quase dois terços do orçamento reservado para o pagamento das dívidas internas, para isto, as necessidades de pão na mesa do trabalhador, "para os indiferentes olhos do mercado" é um luxo, qual o governo não pode se dar.
Quando o Lula fala que não pode deixar de cumprir um mínimo de reposição, vêm a mídia corporativa, financiada por dinheiro público, num espaço de conceção pública, "desinformar" o público dificultando que o povo, tenha o mínimo plausível no momento, os ganhos recorrentes do atual aumento do PIB, não estamos nem mesmo falando dos sete anos desde o golpe contra a Dilma e da gestão do inominável, estamos falando deste ano.
Os analistas da tal mídia corporativa, convence a sociedade que receber uma pequena parte de seus esforços é um crime de lesa-patria, cujo criminoso é governo que paga.
Então voltamos à questão da composição do congresso. Ela é fortemente influenciada pela ação dos religiosos conservadores, ou seja, os retrocessos são patrocinados em nome do personagem histórico, "divino" que surgiu para dar dignidade à humanidade.
Não só há algo de muito errado no mundo. O problema é que a tal doença é vencida como a única saúde existente.
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