Deveríamos começar nossa conversa de hoje, falando dos altos custos de uma campanha eleitoral, que por si só, excluí os pobres das perspectivas de, pelo processo eleitoral, conquistar uma participação verdadeira já que, as 'revoluções", em tempos de domínio digital, são praticamente impossíveis. E assim o é mesmo com o financiamento público de campanha, pois, até nesse contexto há um injusto privilégio aos já privilegiados.
É, exatamente neste ponto, que as vaquinhas eleitorais aconteceram, desde quando optamos por desafiar a ditadura, primeiro, formávamos um grupo de pessoas, que contribuíam como podiam, para formar uma poupança, "papel sulfite, mimeógrafo a álcool, cola, gasolina e lanche", eram custos fixos de uma campanha nos anos setenta.
Assim, compreendemos, muito bem, a importância das vaquinhas eleitorais. Defendemos ainda, que se o montante arrecadado for destinado exclusivamente para o financiamento da campanha, não há nada de criminoso, ou antiético, já se alguém se apropriar de parte destes recursos, é estelionato, tal qual a imposição do dízimo, em igrejas.
Tudo isto posto, falemos do processo aberto contra o dep. André Janones, no conselho de ética da câmara federal, se os recursos foram utilizados em campanhas, não há crimes, "já se foram utilizados na compra de imóveis em dinheiro vivo, ou em estranhas vendas de uma loja de chocolates", as histórias mudam.
Tem sido uma prática "questionável", não cassar nenhum parlamentar, por crimes cometidos antes da legislatura, nesta ótica, não há como cassar o Janones. Da mesma forma, que o senado, não cassou o mandato do "01", já que as tais 'rachadinhas" teriam acontecido quando o filho "01", do inelegível. (Neste caso específico, teria havido ainda a utilização indevida dos órgãos de segurança, para sustar as investigações.
Tudo isto colocado, dentro das "questionáveis" lógicas corporativistas" do congresso, não há como cassar o mandato do dep. que ícone midiático, ligado às esquerdas, só que ele é um ícone midiático ligado às esquerdas, isto, assim como no caso do Lula, que foi preso sem crimes, portanto sem provas. A figuras da extrema direita, aquela da bíblia no suvaco, que nunca tentou ligar os versículos da bíblia, assim, lendo apenas os tais versículos desvinculados um dos outros, crêem, que a paciência de "Jó", faz parte dos ensinamentos de Cristo, esquecendo, que "Jó", precisou ter a tal paciência, na espera do perdão de Deus, por ter engravidado as duas filhas. Nesta passagem, o perdão é possível, mas, para isto, se faz necessário o arrependimento.
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