Há algumas impossibilidades, ao menos para uma boa parte das pessoas, de abstrair, ou seja, de enxergar cenários não reais com antecedência razoável. Essas pessoas, não raramente são pegas de surpresa, justamente por aquilo que nós alertamos, diuturnamente.
Nossa conversa de hoje, não sobre tragédias humanas provocadas por catástrofes climáticas, então, não falaremos da última, que atingiu drasticamente o RS. Tais tragédias acabam por criar um clima para a venda de soluções políticas patrocinadas pela direita e extrema direita. Nesta venda da doença, como vacina, são calçadas sobre a ineficaz elevação das "eminências pardas" da extrema direita, como solução para a crise política, "inerente ao próprio sistema capetalista" que vive de crises. Nestas crises, nós trabalhadores, somos constantemente convocados para integrar "um pacto social", onde literalmente, pagamos o pato, pela inconsistência do sistema.
Falando agora do "crime" que causou a tragédia humana que assolou o RS, lá a "incompetência" administrativa da direita, que de olho, neste caso, na especulação imobiliária, "facilita" a venda de terras, as margens de rios e lagos.
Os "desmatamentos" de áreas de preservação, são sempre apadrinhados pela especulação e para a especulação, quer em meio urbano ou rural, criam condições favoráveis a catástrofes climáticas, que ganham manchetes temporárias, visto que via de regra assola a população já excluída, porém, tanto em São Sebastião, litoral Norte Paulista, e mais tragicamente no RS, não só os pobres foram vítimas.
Nas duas unidades federativas, políticos de direita, reinam absolutos, principalmente nas casas legislativas, impedindo ações políticas claras de preservação.
Nas vendas de "eminências pardas" como novidades políticas, atingiu seu ápice nas eleições municipal paulistanas de "2018 e estadual de 22', com a eleição do João Trabalhador, aquele que nunca trabalhou, ainda que devamos a este, o não tardamento ainda maior na compra das vacinas contra a covid, mas no fundo foi um atraso no processo de evolução.
Adão Alves dos Santos
P.S Falando em capacidade de abstração, terei uma enorme dificuldade em abstrair, como serão as, já raras reuniões da grande família, com o falecimento da nossa cunhada Olinda Yanuchauskas Dos Santos, a D. Júlia, como eu a chamava, sua alegria, fará falta
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