segunda-feira, 24 de junho de 2024

TOMO MDXXI - ARMADILHAS LEGAIS DE UM SISTEMA ANTIÉTICO


Aulas de história, um período escolar que nos tempos de primário era só para decorar datas. Não resmunguem ainda, nesses tempos, nas aulas de geografia, só se estudava acidentes geográficos, ou seja, alguém com boa memória, tinha sempre boas notas.

Nesta época, houve pouco aprendizado prático. O mapa-múndi foi radicalmente alterado depois da guerra fria, principalmente no caso africano, devido as revoluções anti-imperialistas. Assim sendo, muito do que aprendi, serviu apenas para ser usado quando prestei o exame supletivo e o vestibular. 

Adaptação.

As adaptações são essenciais, também para a leitura de um outro livro histórico, que não é cientificado como tal, mas, quase toda a população ocidental, o tem como verdade suprema e, como esta parte do mundo, se impõe, politicamente e economicamente o mundo, tal domínio sobre o tudo.

Dentre os "tudos" certamente se impõe também a questão religiosa, principalmente, a má fadada história da cobrança do dízimo por parte de igrejas.

Por uma questão ética, sou obrigado a informar que a cobrança do dízimo, realmente está descrita na bíblia, fato que não torna esta cobrança ética, ainda que legal. A questão se complica radicalmente, quando estudamos a sociedade existente neste período. A sociedade onde se situa o Oriente Médio, "Israel e Palestina", era ocupada por diversas tribos, não havia um Estado organizado, mesmo assim, principalmente a assistência a viúvas e órfãos, era necessário, então, as sinagogas, organização religiosa, se responsabiliza por esta cobrança, que via de regra, substituia os impostos das monarquias espalhadas pelo mundo, até então conhecido.

As igrejas, desde sempre, precisam de manutenção, quer dizer dinheiro, para seu funcionamento, passar o chapéu, ou pedir dízimo, não chega a ser absurdo, porém, quando está cobrança, enriquece os pastores e as organizações religiosas, que não contentes como o mero enriquecimento, ainda age ideologicamente, para a manutenção de uma sociedade estamentada, onde uma pequena parcela da população, "explora" financeiramente, politicamente e ideologicamente toda a humanidade, cabe uma extensa reflexão, lembrando das aulas de história, a escola, que nem sempre foi um direito e, quando passou a ser, a compreensão da história, nunca foi, e quando a compreensão da história, se contrapõe aos interesses religiosos, quem questiona, ou questionou, tipo eu, ganha o rótulo de herege, ainda, que nos tempos de primário, nem sabia, nem foi explicado, o que exatamente esta palavra.

As décadas se passaram, o dicionário passou por nossas mãos, a cobrança dos dízimos, era regra exploratória, com ameaças, pós-morte" para quem não tem como pagar".

Não há nada que fará, tal cobrança ser ética, a moralidade, no entanto, está na lógica "capetalista" que dá a esta prática o verniz de legalidade, o enfrentamento, no entanto, só o aprendizado da leitura, ensinamento este, que nem mesmo as igrejas que não cobram o tal dízimo, realmente defendem. Mas a leitura, só uma cabal capacidade de leitura, impediria a existência de uma casta de "padres e pastores" que habitam e menções, roupas e jóias caras, enquanto suas "ovelhas" mal conseguem se alimentar com dignidade, quanto mais o direito à educação e ao laser.


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