O jornal israelense Yedioth Ahronoth informou que, enquanto Netanyahu tenta conter a situação, “ele tenta renomear ministros que renunciaram ao abrigo da lei norueguesa, citando o encerramento de ministérios desnecessários”.
Ao abrigo da lei norueguesa em Israel, um membro do Knesset (parlamento) que obtenha uma pasta ministerial cede o seu assento no Knesset a um membro do partido que concorreu às eleições e não conseguiu ganhar um assento, acrescentou o relatório.
“Nos últimos dias, cresceram os temores de uma rebelião contra Netanyahu no Partido Likud e de um movimento conjunto com a oposição para derrubá-lo”, disse o jornal.
“As críticas ao partido e à coligação governante por parte dos membros do Likud aumentaram em meio às tentativas de tomar uma medida contra Netanyahu”, acrescentou.
Na segunda-feira, Lapid teria dito que Netanyahu “não está qualificado para liderar o país”.
Cresceram os apelos à realização de novas eleições em Israel, em meio a críticas a Netanyahu por não ter reconhecido a responsabilidade pela operação do Movimento de Resistência Hamas em 7 de Outubro.
As sondagens de opinião realizadas pelos meios de comunicação israelitas nos últimos dias sugeriram que, se eleições antecipadas fossem realizadas agora, Netanyahu seria incapaz de formar um governo, enquanto Gantz é considerado o mais provável de ter sucesso.
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, 23.357 palestinos foram mortos e 59.410 feridos no genocídio em curso de Israel em Gaza, iniciado em 7 de outubro.
Estimativas palestinas e internacionais dizem que a grande maioria dos mortos e feridos são mulheres e crianças.
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