“Setores como o petróleo e o gás, o setor tecnológico, o setor agrícola, o setor mineral sólido e, em geral, as nossas infra-estruturas” terão vantagens com a adesão ao bloco econômico, acrescentou.
Yusuf enfatizou que, com a adesão ao BRICS, "nós [a Nigéria] provavelmente veremos uma posição de balança de pagamentos muito melhor". Muda Yusuf acredita que Abuja verá “termos mais livres, em termos do que fazer” e muito mais “liberdade”.
“Também ajuda a reduzir o domínio ocidental em geral”, acrescentou.
A adesão ao BRICS “tem um valor muito importante em termos de influência geopolítica” porque se o país pertencer a esse bloco econômico, “há muitas oportunidades que isso lhe dá em termos de influência entre os membros, e mesmo a nível global”, explicou o economista.
"Temos falado sobre equilibrar a ordem mundial global em termos de poder, em termos do sistema financeiro. Temos um mundo multipolar. Essas coisas também são necessárias para a estabilidade da economia global", afirmou Yusuf.
Ele também destacou que existem “relações bilaterais entre os membros do BRICS e os interesses coletivos que também são protegidos”.
De acordo com o portal de informações do BRICS, Yusuf Tuggar, ministro das Relações Exteriores da Nigéria, afirmou que o país planeja ingressar no grupo de nações BRICS nos próximos dois anos. “A Nigéria atingiu a maioridade para decidir por si mesma quem devem ser os seus parceiros e onde devem estar. Estar alinhado múltiplo é do nosso interesse”, disse Tuggar.
No dia 1º de janeiro, cinco países tornaram-se novos membros do grupo BRICS: Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Irã e Etiópia.
Em 2006, Brasil, Rússia, Índia e China formaram o grupo BRICS de economias emergentes, e a África do Sul aderiu em 2010.
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