Nesse dia, o povo da esquerda só
postará links que levem a fontes de esquerda, diminuindo sobremaneira a
circulação de informações produzidas por veículos como: rede globo, Uol,
estadão e outros instrumentos da mídia comercial. Aliás, nesse dia tão abençoado,
o povo da esquerda vai deixar de intitular esses produtores de fake News na
ordem de: Grande imprensa, imprensa tradicional ou até mesmo; imprensa
profissional.
Se tudo der certo, será conferido
o rotulo que melhor denota o que esses veículos são em essência: Imprensa
comercial, imprensa de negócios, imprensa de mercado ou propagandista. PIG
talvez, ou melhor, Partido da Ordem e do Capitalismo, o POC, como bem defende Genoíno.
Deve-se expressar dessa maneira, podendo mesmo até ser chula, porque analisando
o comportamento dessas instituições nunca será acertado usar o vocábulo “Imprensa”,
assim solitariamente, para denominar empresas que tem: Leitão, Demétrio, Gaspari,
Bergamo, Magalhães e outros - mais ou menos canalhas - na posição de grandes
articulistas. Portanto, imprensa somente... Nunca! O adjetivo que caracteriza essas
fabricas de mentiras deve ser obrigatório, nem que seja o velho e bom FDP. Imprensa
FDP, tendeu?
Bom, mas voltando ao viralatismo
da esquerda, o ultimo assunto que a mídia comercial pautou para grandes debates
– tipo CNN – foi o antissemitismo. E, nesse caso, a bola da vez devidamente
marcada pelo taco dos jênios do PIG; é o Sr. Jose Genoíno, velho de guerra. E
assim o mal elemento “DU PETÊ” virou centro das discussões na esquerda. Gaza? Não!
Gaza ficou para escanteio, o assunto é Genoíno.
E pior... Ao que parece, poucos de
fato o ouviram em primeira mão ficando, portanto, por conta de os veículos comerciais puxarem a linha para os vira-latas seguirem com cabeça e rabo abaixados,
repetindo a lenga-lenga indignada, antes de lamentarem alguém tão experiente como
Genoíno ter dado esse mole para os críticos.
O caso é que a CONIB - Confederação Israelita do Brasil - protocolou na Justiça
de São Paulo, um pedido de abertura de inquérito contra o ex-presidente do
Partido dos trabalhadores (PT) por “crimes de racismo e incitação ao crime.
Tudo isso porque teria dito Genoíno, que ante o genocídio promovido por Israel, as empresas Judias deveriam ser boicotadas do mesmo modo como atualmente se cancelam diversas entidades comerciais que desmatam ou mesmo praticam racismo.
Ato continuo ao choramingo crocodiliano
da instituição sionista, Demétrio Magnoli, comparando Genoíno a Hitler, jurou
que o petista clamou por uma noite dos cristais, invocando que empresas judias
deveriam ser perseguidas indistintamente para serem esmagadas com a mesma violência
perpetrada pelos nazistas em 1938.
Vamos combinar que a proposta de
cancelamento feita por Genoíno, ainda que usando a expressão “empresas de judeus”,
numa discussão sobre o genocídio israelense em Gaza, já evidencia com clareza hiperbólica,
que não se trata de todos os judeus? Por óbvio, até pelo contexto, a fala limita-se
a entidades que apoiam o genocídio promovido por Israel.
Ah! Mas ele deveria ter explicado
melhor ou usado outras expressões menos generalizantes! Diriam os defensores da
perseguição da CONIB e do achincalhamento realizado pela mídia de mercado.
Não! Essa preocupação não é necessária
porque a experiencia comprova através de nossas próprias conversas e
entrevistas o quanto isso é simples distorção do que acontece nas interações no
mundo real. A verdade é que nos mais diferentes fóruns e nos mais diversos
discursos, à larga, pessoas se expressam exatamente como Genoíno, sem qualquer
problema para a compreensão dos interlocutores. Desde sempre os debatedores utilizam
generalidades em discussões sobre temas específicos e aqueles que os ouvem
tranquilamente compreendem a extensão e o limites daquelas falas mais amplas.
Então, criticar ou exigir de Genoíno outra maneira de se posicionar só acontece entre a esquerda porque a mídia comercial pautou. Repito: A expressão “empresas de judeus” que determina quem seria boicotado, não tinha necessidade de ser detalhada dentro daquela conversa, que já estava delimitada pelo próprio contexto: genocídio sionista. Aliás, teríamos um choque com a impressão de um papo bem nonsense se assistíssemos a essa cobrança esdrúxula feita ali, no momento da fala... Imagine a exigência de explicação no meio da conversa, como ficaria? Tente elaborar isso e veja como é ridículo...
Imagine se estivéssemos aqui a
falar sobre a torcida do Atlético, que atacou o Vini júnior.
Será que alguém teria coragem de indagar:
Sim, tudo isso é ridículo. Porém,
o fato é agravado quando se sabe que todo esse nonsense tem origem na CONIB,
entidade gerida em grande medida por judeus, sionistas, dos quais muitos
estiveram na Hebraica, aplaudindo Bolsonaro em suas falas racistas contra
negros e indígenas.
Não dar camisa para adversário é
exatamente isso, não dar crédito para esse tipo de gente.
A esquerda tem que aprender que
não é necessário nada para que esse tipo de entidade promova sua perseguição
contra a esquerda e para que a mídia capitalista ecoe o ódio.
Vejam que, de um outro modo, escrito, pensado, elaborado, o guerreiro Breno Altman, sofre a mesma perseguição movida contra Genoíno. Esse detalhe já deixa bem evidente que escorregar nas palavras nada tem a ver nesse caso, pois, não se mudaria uma vírgula na nota da CONIB e menos ainda a mídia comercial iria relativizar suas posições, se o petista tivesse usado em sua proposta de cancelamento: entidades sionistas ou empresas que apoiam o genocídio.
A verdade é que devemos parar de
discutir o tema naquela logica maldita dos fascistas, para quem a culpa do
estupro é da saia justa e do decote sensual da mocinha. O estuprador é Israel e
devemos apoiar o boicote proposto por Genuíno, dando de barato as posições da
entidade apoiadora de genocidas que é a CONIB.
Esse é o caminho do debate: Quando não se é vira-latas da burguesia, não se dá camisa para babaca.
Por: Douglas N. Puodzius
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