quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

DEU NA IMPRENSA COMERCIAL: QUEM MANDOU GENOINO ANDAR DE SAIA CURTA E CAMISA DECOTADA!


AVISO: A ESQUERDA VIRA-LATAS NÃO VAI GOSTAR
Um dia o povo da esquerda vai aprender a primeira regra da várzea para ganhar um jogo: Não dar camisa para o adversário.

Nesse dia, o povo da esquerda só postará links que levem a fontes de esquerda, diminuindo sobremaneira a circulação de informações produzidas por veículos como: rede globo, Uol, estadão e outros instrumentos da mídia comercial. Aliás, nesse dia tão abençoado, o povo da esquerda vai deixar de intitular esses produtores de fake News na ordem de: Grande imprensa, imprensa tradicional ou até mesmo; imprensa profissional.

Se tudo der certo, será conferido o rotulo que melhor denota o que esses veículos são em essência: Imprensa comercial, imprensa de negócios, imprensa de mercado ou propagandista. PIG talvez, ou melhor, Partido da Ordem e do Capitalismo, o POC, como bem defende Genoíno. Deve-se expressar dessa maneira, podendo mesmo até ser chula, porque analisando o comportamento dessas instituições nunca será acertado usar o vocábulo “Imprensa”, assim solitariamente, para denominar empresas que tem: Leitão, Demétrio, Gaspari, Bergamo, Magalhães e outros - mais ou menos canalhas - na posição de grandes articulistas. Portanto, imprensa somente... Nunca! O adjetivo que caracteriza essas fabricas de mentiras deve ser obrigatório, nem que seja o velho e bom FDP. Imprensa FDP, tendeu?

Bom, mas voltando ao viralatismo da esquerda, o ultimo assunto que a mídia comercial pautou para grandes debates – tipo CNN – foi o antissemitismo. E, nesse caso, a bola da vez devidamente marcada pelo taco dos jênios do PIG; é o Sr. Jose Genoíno, velho de guerra. E assim o mal elemento “DU PETÊ” virou centro das discussões na esquerda. Gaza? Não! Gaza ficou para escanteio, o assunto é Genoíno.

E pior... Ao que parece, poucos de fato o ouviram em primeira mão ficando, portanto, por conta de os veículos comerciais puxarem a linha para os vira-latas seguirem com cabeça e rabo abaixados, repetindo a lenga-lenga indignada, antes de lamentarem alguém tão experiente como Genoíno ter dado esse mole para os críticos.

O caso é que a CONIB - Confederação Israelita do Brasil - protocolou na Justiça de São Paulo, um pedido de abertura de inquérito contra o ex-presidente do Partido dos trabalhadores (PT) por “crimes de racismo e incitação ao crime.

Tudo isso porque teria dito Genoíno, que ante o genocídio promovido por Israel, as empresas Judias deveriam ser boicotadas do mesmo modo como atualmente se cancelam diversas entidades comerciais que desmatam ou mesmo praticam racismo.

Ato continuo ao choramingo crocodiliano da instituição sionista, Demétrio Magnoli, comparando Genoíno a Hitler, jurou que o petista clamou por uma noite dos cristais, invocando que empresas judias deveriam ser perseguidas indistintamente para serem esmagadas com a mesma violência perpetrada pelos nazistas em 1938.

Vamos combinar que a proposta de cancelamento feita por Genoíno, ainda que usando a expressão “empresas de judeus”, numa discussão sobre o genocídio israelense em Gaza, já evidencia com clareza hiperbólica, que não se trata de todos os judeus? Por óbvio, até pelo contexto, a fala limita-se a entidades que apoiam o genocídio promovido por Israel.

Ah! Mas ele deveria ter explicado melhor ou usado outras expressões menos generalizantes! Diriam os defensores da perseguição da CONIB e do achincalhamento realizado pela mídia de mercado.

Não! Essa preocupação não é necessária porque a experiencia comprova através de nossas próprias conversas e entrevistas o quanto isso é simples distorção do que acontece nas interações no mundo real. A verdade é que nos mais diferentes fóruns e nos mais diversos discursos, à larga, pessoas se expressam exatamente como Genoíno, sem qualquer problema para a compreensão dos interlocutores. Desde sempre os debatedores utilizam generalidades em discussões sobre temas específicos e aqueles que os ouvem tranquilamente compreendem a extensão e o limites daquelas falas mais amplas.

Então, criticar ou exigir de Genoíno outra maneira de se posicionar só acontece entre a esquerda porque a mídia comercial pautou. Repito: A expressão “empresas de judeus” que determina quem seria boicotado, não tinha necessidade de ser detalhada dentro daquela conversa, que já estava delimitada pelo próprio contexto: genocídio sionista. Aliás, teríamos um choque com a impressão de um papo bem nonsense se assistíssemos a essa cobrança esdrúxula feita ali, no momento da fala... Imagine a exigência de explicação no meio da conversa, como ficaria? Tente elaborar isso e veja como é ridículo...

Imagine se estivéssemos aqui a falar sobre a torcida do Atlético, que atacou o Vini júnior.

Imagine um fulano propondo um boicote a empresas bascas... 
Será que alguém teria coragem de indagar:
- Mas, vamos boicotar as empresas bascas que são contra o racismo também?
Se a roda for de gente esclarecida, com dois neurônios, obviamente irá ficar surpresa com uma pergunta tão estúpida. Afinal, a luta contra o racismo, tema central da conversa, já delimitava o inimigo a ser cancelado. Ou não? 
Então, esse é o nonsense das criticas que se faz a Genoíno.

Sim, tudo isso é ridículo. Porém, o fato é agravado quando se sabe que todo esse nonsense tem origem na CONIB, entidade gerida em grande medida por judeus, sionistas, dos quais muitos estiveram na Hebraica, aplaudindo Bolsonaro em suas falas racistas contra negros e indígenas.

Não dar camisa para adversário é exatamente isso, não dar crédito para esse tipo de gente.

A esquerda tem que aprender que não é necessário nada para que esse tipo de entidade promova sua perseguição contra a esquerda e para que a mídia capitalista ecoe o ódio.

Vejam que, de um outro modo, escrito, pensado, elaborado, o guerreiro Breno Altman, sofre a mesma perseguição movida contra Genoíno. Esse detalhe já deixa bem evidente que escorregar nas palavras nada tem a ver nesse caso, pois, não se mudaria uma vírgula na nota da CONIB e menos ainda a mídia comercial iria relativizar suas posições, se o petista tivesse usado em sua proposta de cancelamento: entidades sionistas ou empresas que apoiam o genocídio.

A verdade é que devemos parar de discutir o tema naquela logica maldita dos fascistas, para quem a culpa do estupro é da saia justa e do decote sensual da mocinha. O estuprador é Israel e devemos apoiar o boicote proposto por Genuíno, dando de barato as posições da entidade apoiadora de genocidas que é a CONIB.

Esse é o caminho do debate: Quando não se é vira-latas da burguesia, não se dá camisa para babaca.


Por: Douglas N. Puodzius

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