quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

Equador reforça segurança em instalações de energia

A produtora estatal de petróleo equatoriana Petroecuador anunciou que intensificou as medidas de segurança em suas instalações em meio à agitação contínua no país.

A medida surge na sequência de um estado de “conflito armado interno” declarado pelo presidente equatoriano, Daniel Noboa, na terça-feira, depois de homens armados invadirem uma estação de televisão e atacarem agentes da polícia em todo o país. Desde então, mais de uma dúzia de agressores foram detidos, enquanto todos os reféns foram resgatados, segundo o chefe da polícia nacional, Cesar Augusto Zapata Correa. A violência eclodiu em todo o país depois que um conhecido líder de gangue desapareceu da prisão esta semana.

Num comunicado no X (antigo Twitter) na terça-feira, a Petroecuador disse que as suas refinarias, campos petrolíferos, oleodutos e terminais foram colocados sob controlo especial. As medidas foram tomadas para proteger o pessoal e garantir operações ininterruptas, afirmou a empresa de energia.

No momento, as operações da EP Petroecuador são realizadas normalmente em escala nacional. Manteremos você atualizado”, acrescentou o comunicado.

A produção petrolífera do Equador é regularmente afetada por protestos e cortes de energia. Em 29 de dezembro, a Petroecuador declarou força maior para as operações no campo de Ishpingo, na região amazônica, devido a protestos de comunidades indígenas.

Os líderes da comunidade Waorani Kawymeno disseram na altura que protestavam pelo futuro dos seus filhos, pois queriam serviços de saúde, infra-estruturas e educação adequados. Os protestos impactaram as operações no campo, reduzindo a produção de petróleo em cerca de 17 mil barris por dia (bpd), disse a empresa.

Em outubro, a Petroecuador relatou uma queda na produção de petróleo devido a protestos de comunidades locais no campo petrolífero de Auca, também localizado em Orellana, na região amazônica. A Petroecuador é o maior produtor de petróleo do país, respondendo por cerca de 80% da produção do Equador através da sua subsidiária Petroamazonas.

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