Segundo o chefe do banco central, com a adição dos novos membros, a participação do grupo na produção global aumentou de 31% para 35% no final de 2023.
A métrica que Nabiullina utiliza chama-se PIB em termos de PPC, ou paridade de poder de compra. A PPC é uma métrica popular entre muitos economistas que compara a produtividade econômica e os padrões de vida entre países, ajustando as diferenças no custo de bens e serviços.
“As economias dos BRICS estão a desenvolver-se muito rapidamente”, disse Nabiullina, sublinhando que o grupo está a desempenhar um papel importante no mundo.
No ano passado assistimos a uma expansão inovadora do grupo. Anteriormente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o bloco econômico decidiu admitir a Arábia Saudita, o Irã, a Etiópia, o Egito, e os Emirados Árabes Unidos, deixando a porta aberta à aceitação de novos membros, inclusive a falida Argentina.
Embora a Argentina tenha aceitado oficialmente o convite e a adesão estivesse prevista para 1 de janeiro deste ano, o recém-eleito presidente Javier Milei reverteu a decisão, prometendo, em vez disso, prosseguir laços mais estreitos com Israel e o Ocidente.
Com a adição de cinco novas nações, os BRICS estão preparados para comandar mais de 40% da produção global de petróleo bruto, enquanto a sua população ascenderá a quase 3,6 bilhões – quase metade do total mundial.
Vários outros estados manifestaram interesse em tornar-se membros do BRICS, enquanto alguns já apresentaram candidaturas formalmente. O último grupo inclui Venezuela, Tailândia, Senegal, Cuba, Cazaquistão, Bielorrússia, Bahrein e Paquistão.
De acordo com dados do FMI, a participação do G7 no PIB global em termos de PPC tem registado um declínio constante ao longo dos últimos anos, caindo de 50,42% em 1982 para 30,39% em 2022. A instituição com sede em Washington espera que o número caia para 29,44% este ano.
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