segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Sêo Carlão da Peruche: 90 anos de Comunidade e Samba

 

                        Sêo Carlão da Peruche - Embaixador do Samba Paulista


Carlos Alberto Caetano, o Seo Carlão, da escola de samba Unidos do Peruche, celebrou seu aniversário de 90 anos no dia 11 de Setembro de 2020, como um jovem noventão, condecorado com várias homenagens, premiações e menções honrosas em sua trajetória. E não por menos uma personalidade considerada por todos que amam o samba. Ele é tido como um dos grandes baluartes do samba paulistano, sendo um dos últimos remanescentes do período de formação do samba no Estado de São Paulo.


No mundo do samba paulista há poucas histórias tão genuínas quanto a de Seo Carlão do Peruche: integrante da mais antiga escola em atividade, a mítica Lavapés, e grande conhecedor das origens, tradições e do jongo e o congado, é também fundador do G.R.C.S.E.S. Unidos do Peruche.

Nascido em 11 de setembro de 1930 na Rua Pirineus, no bairro da Barra Funda, Carlos Alberto Caetano teve sua iniciação musical no jongo, como ele próprio define, “o embrião do samba”, em Pirapora do Bom Jesus. Ele ia com a família para a festa que lá ocorre todos os anos, no dia 6 de agosto. Enquanto a mãe, Maria José Cruz, ia para a igreja, seu pai, José Moisés Caetano, o levava para um barracão onde reinava o batuque.

“Costumava-se separar os homens e as mulheres e tinha o pai do samba, que tocava um bumbão grande. Pra cantar tinha que pôr a mão no bumbo e pedir a autorização do pai do samba. Então podia cantar: ‘Em Tietê/ Fizeram Cadeia Nova/ Em Tietê/ Fizeram Cadeia Nova/ Mariazinha/  Criminosa'”, conta e canta Seo Carlão.

Dono de uma visão crítica, Seo Carlão reage contra a desvalorização cultural que figura na cidade: “Hoje você chega lá e está tudo diferente. Tem uma Casa de Cultura que virou um grande negócio. O comércio é violento”, questiona sobre o não reconhecimento e a falta de importância concedida aos espaços destinado às manifestações culturais do interior do estado.

Aos 87 anos de idade, sua trajetória na música confunde-se com a história do próprio samba do estado: dos batuques do interior, que o influenciaram desde a infância, às glórias, como a oficialização do Carnaval paulistano durante a ditadura militar, em 1968. Sua obra e caminhada reafirmam a importância da música popular e das manifestações afro-brasileiras na constituição da nossa cultura. “O Carnaval é cultura nossa. A gente não sabe nem quem é o presidente do país, mas sabe que aqui tem samba e futebol”, afirma em entrevista exclusiva ao Samba em Rede. É por isso que Seo Carlão, por toda sua trajetória, pode falar sobre o assunto com o bacharelado que a vida lhe concedeu.
Além de excelente ritmista, partideiro, intérprete e compositor respeitado, Carlão é um batalhador pelo samba e pelas tradições afrodescendentes de São Paulo. Condecorado Embaixador do Samba pela União das Escolas de Samba de São Paulo (UESP) e agraciado com o Prêmio Anchieta pelos relevantes serviços prestados ao samba da capital paulista, Seu Carlão faz parte da categoria dos mestres e sua influência é aclamada por gerações de grandes sambistas.
NO REPICAR DOS TAMBORINS

Samba Exaltação Unidos do Peruche - Repicar dos tamborins


Compositor: Carlão Interprete: Bernadete "QUANDO O REPICAR DOS TAMBORINS ANUNCIAR: É CARNAVAL, CARNAVAL, CARNAVAL!!! E, A NOSSA ESCOLA QUERIDA DESCENDO A RUA ZILDA NUM CORTEJO MAGISTRAL E, A NOSSA COMUNIDADE COMO UMA IRMANDADE EXALTANDO UM FEITO SENSACIONAL PERUCHE É, NÃO LEVE A MAL A GRANDE CAMPEÃ DO CARNAVAL LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LAIA... ÔÔ ÔÔ LÁ, LÁ, LÁ, LÁ, LAIA... ÔÔ ÔÔ."

JUSTAS HOMENAGENS AOS NOVENTA ANOS DO SÊO CARLÃO



O Super Batepapo em projeto Percusos Sonoros junto com a radio Cantareira não deixou de lembrar o Seo Carlão, produzindo o spot abaixo que circulou pelas ruas da zona norte de São Paulo, comemorando o aniversario de Sêo Carlão e rememorando esta grande personalidade da nossa região.
VALEU SÊO CARLÃO!  RUMO AO CENTENÁRIO!

sábado, 10 de outubro de 2020

Bancada da Juventude Trabalhadora de São Paulo no Super Bate-Papo

Juventude Trabalhadora de São Paulo

Igor Galvão e Raquel Luxemburgo apresentaram no SBP - Super Bate-Papo a pré-candidatura coletiva da Bancada da Juventude Trabalhadora de São Paulo. O coletivo pretende romper com as dificuldades enfrentadas pelos partidos da esquerda revolucionária e promover um projeto político construído por diversas mãos

O projeto coletivo é composto não somente por Raquel Luxemburgo e Igor Galvão, mas também Gabriel Tavares, e Bruno Bitencourt Kuraim. Juntos, eles pretendem unir os interesses dos jovens brasileiros, em especial aqueles que vivem em São Paulo.
Raquel Luxemburgo é formada em Química pela Universidade Federal da Bahia e professora de cursinho. Em sua fala de abertura, no dia 26 de julho, ela nos lembrou que o projeto comunista de mundo significa colocar o trabalhador como protagonista da transformação social. “Precisamos avançar para a superação das opressões e pela liberdade dos explorados e oprimidos”, pontou a pré-candidata.

“A cidade de São Paulo está partida pelo capitalismo”, declarou, Igor Galvão, outro integrante da bancada, que é estudante de Gestão de Políticas Públicas na Universidade de São Paulo. Ele lembra que não é possível pensar São Paulo sem levar em conta sua região metropolitana, onde reside grande parte dos trabalhadores da capital.


Acredite ou não, o terceiro integrante da bancada, estudante de Ciências Sociais na Universidade de São Paulo, Gabriel Tavares sonha em ser professor da rede pública!!! Em sua exposição, ele apontou o dado de que são mais de 25 mil pessoas em situação de rua hoje na capital paulista. “É uma cidade com tantas casas e tão rica, mas com tanta desigualdade”, e lamentou tal fato. Bruno Bitencourt Kuraim, quer representar a pauta cultural. “Diversos bairros da cidade não têm biblioteca, cinema, museu ou nenhum equipamento público de cultura”, aponta. Ele lembra que existe um ataque ocorrendo contra os trabalhadores da cultura: entre 2018 e 2019 a Secretaria Municipal de Cultura reduziu em 10% o orçamento anual da pasta.

E é desse coletivo que nasce a bancada da juventude trabalhadora. “Fazemos a avaliação de que é necessário organizar a luta da juventude em torno de um projeto novo de sociedade, um projeto que radicalize a democracia através do poder popular, do poder do povo, que supere esse sistema baseado na exploração e na opressão”, conclui Igor.

Para escutar a transmissão na íntegra, acesse o link abaixo.




Para mais informações sobre o  projeto coletivo da Bancada da Juventude Trabalhadora de São Paulo.:
https://www.facebook.com/BancadaJTSP/
https://www.instagram.com/bancadajtsp/
Ou entre em contato:
igor.franca@usp.br
(11) 98813-0942

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

BRASIL X BOLÍVIA ELIMINATÓRIAS NO SUPER BATEPAPO

 

BRASIL X BOLÍVIA (08/10/2020)

  Sempre houve a tentação, antes ou depois de uma partida de futebol, de explicar o resultado dentro das quatro linhas como uma expressão do que ocorre fora delas. Explico: A Alemanha ganhou de 7x1 do Brasil em 2014 em razão do seu IDH mais alto, do melhor acesso ao ensino, saúde e sei lá mais o quê.


Dentro dessa lógica o Brasil, país de pobres e analfabetos, nunca poderiam golear e dar um baile na França e na Suécia em 1958! Mas deu!

                Às vésperas do jogo Brasil x URSS em 1958 parte da nossa imprensa falava do futebol “científico” praticado pelos soviéticos e lembravam seus sucessos recentes em modalidades esportivas tão díspares como o vôlei e o boxe. Lembravam do Sputnik...   Como se lançar uma nave em órbita da terra tornasse alguém uma grande potência futebolística!

                Uma partida e futebol é vencida ou perdida por aquilo que se faz nos noventa minutos. São necessários bons jogadores com capacidade de decisão, um sistema tático eficiente – mas que às vezes é suplantado por craques capazes de subverter o jogo – e, é claro, empenho e sorte. Que nunca favorece equipes medíocres. A não ser numa ou outra peleja isolada. Não há sorte que faça da Bolívia campeã mundial a menos que amanhã ou depois ela venha a ter uma geração de bons atletas. É simples assim. Ou empenho – vulgarmente chamado de “raça” – que faça do Alavés o campeão da galáxia.

                Ah, sim, a palavra “raça”. É só uma equipe forte ou de tradição ser derrotada numa partida para surgir um desses muitos torcedores que ignoram completamente como funciona uma partida de futebol para dizer que faltou raça. Que jogadores só jogam por dinheiro e outras platitudes.

FUTEBOL É NA GLOBO!
           

Ponham na cabeça:

O futebol é profissional! Jogadores, é óbvio, jogam por dinheiro. Como treinadores são treinadores pelo dinheiro, a Rede Globo transmite jogos por dinheiro e insufla essa bobagem nacionalista chapa branca, adivinhem... Por dinheiro! Pois é, isso se chama capitalismo. Não gostou? Então trate de ir preparando a sua revolução bolchevique!

                Quando Brasil e Bolívia entrarem em campo na próxima sexta-feira o Brasil deve ganhar. Porque tem jogadores melhores, uma tradição futebolística mais ampla e uma estrutura esportiva, que se não é grande coisa, é muito melhor do que a da Bolívia É isso.

                E se o Brasil não ganhar, exatamente pelo exposto, seus jogadores e a sua comissão técnica terão que dar boas explicações. O resto é conversa fiada.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

O apoio da mídia às imposições fascistas e a cara-de-pau do: "Não tive nada a ver com isso!"




 A MÍDIA QUE EMPODEROU O TIOZÃO DO CHURRASCO E O MACHO DE PADARIA.

É muito bonito e edificante a mídia corporativa criticar atualmente a indústria do fake-news quando esse mesma indústria, que a mídia mainstream ajudou a nutrir, agora se se volta contra ela. Os bolsominions todos os dias tentam desmoralizar a Globo, a “Folha de São Paulo”, o jornal “O Globo” e outras corporações, chamadas pelos psicopatas da direita de petralhas, comunistas e outros gracejos. 

Essa mesma mídia, é bom lembrar, ajudou a difundir pelos corações e mentes dos eleitores todas as patuscadas perpetradas pela gangue da Operação Lava Jato. Desde que atingissem o PT e ajudassem a demonizar a esquerda ou qualquer projeto mínimo de mudança social no país tudo estava bem! Foi um serviço bem feito. Mas, por outro lado, foi a situação clássica da criatura que se volta contra o criador. 

Vejamos: desde antes de 2014, mas principalmente nas eleições de 2014, uma parte da elite do mercado financeiro, dos barões da mídia e do agronegócio julgou que era hora de dar um basta nos “excessos estatizantes” do PT. E supostamente na “escandalosa” escalada de corrupção, que alegavam, nunca antes havia atingido tais proporções no Brasil. Eram e são ainda os moralistas seletivos. Pois fecharam os olhos – até ovacionaram - os desmandos privatistas da era FHC e as ladroagens do tucanato paulista, gaúcho, mineiro, paranaense... A lista é grande. 

A partir de 2014, portanto, liberou-se o vale-tudo. O golpe baixo. O flerte com discursos a favor da ditadura, a aliança com igrejas evangélicas fascistas – flerte esse infelizmente já ensaiado desde os governos de Sarney, Itamar, FHC e Lula – o machismo, o racismo, o discurso contra pobres e nordestinos. Enfim, os fins justificavam os meios. 

Gladiadores do Altar

Da noite para o dia ganharam prestígio – e certamente fortuna – as celebridades jornalísticas que pousavam de “histéricos indignados”. Revistas, como aquela famosa da “Famiglia” Civita, recorriam ao mais baixo sensacionalismo e a uma linguagem de blogue de quinta categoria. Que posteriormente foi adotada... Pelos blogues de quinta categoria! E suas páginas mostravam a necessidade de, não apenas varrer a ameaça vermelha do presente, mas apaga-la no passado e cancelá-la no futuro. Dizia uma dessas celebridades instantâneas, essa da “Folha de São Paulo”, “A próxima Dilma pode estar sentada ao lado do seu filho na escola”. Que medo! 

Che Guevara era um assassino psicopata comparado a Hitler, Zumbi dos Palmares era um escravocrata igual aos senhores portugueses, o país estava ficando mais burro com Lula, D. Pedro I foi o verdadeiro estadista com altos princípios republicanos (numa monarquia?), os professores não passavam de doutrinadores baratos, Dilma Rousseff produziu a maior crise econômica da história brasileira... 

Faltou alguma coisa?

Ah, sim, escândalos pululavam nas primeira páginas para serem esquecidos na semana seguinte. Quem se importava com a conclusão das investigações ou com a verdade? O importante era imolar em praça pública essa corja petralha que havia destruído o pais! Era necessário varrer essa gente e seus aliados: os esquerdopatas, as feminazis, os eco-chatos, os perpetradores do racismo reverso, os defensores da ditadura gay, a esquerda caviar, ou no dizer de um desses autores da filosofia “politicamente incorreta”, “os inteligentinhos”. 

Sim, era necessário varrer os inteligentinhos e reabilitar o macho da padaria, o tiozão do churrasco, a perua barraqueira e o coçador de saco do botequim da esquina. Os verdadeiros portadores da “alma brasileira”! Era necessário colocar no comando de novo o macho branco hetero e a sua mulher branca “recatada e do lar” (estou citando ainda a revista da “Famiglia”). 


Ou seja, a grande mídia preparou o terreno para o triunfo das baixarias dos blogues fascistóides e da indústria do Whatsapp. Quando alguns tentaram voltar atrás não era mais possível. Criou-se e foi cevada pela imprensa corporativa uma turba malta que queria exatamente o fake-news, era ávida por ele. Queria alguém que dissesse e escrevesse o que queriam ler e ouvir. A mídia havia afundado tanto no esgoto que seus leitores nem se lembravam mais como era a superfície. E nem queriam mais saber dela! 


E aí apareceram os blogues e as correntes de Whatsapp para continuar alimentando a massa ignara da classe média “de bem” – “os humanos direitos” – com os mais podres acepipes pelos quais haviam tomado gosto. 

Sim, o PT e os governos petistas cometeram vários erros. Ao abraçar práticas pouco republicanas, que sempre fizeram parte da política nacional, deixaram o flanco aberto ao inimigo. Acharam que poderiam jogar o jogo com as mesmas regras que os verdadeiros donos do poder. Ficou claro que isso não era possível. Falhou ao mesmo tempo em não conseguir ou não se empenhar em reformar o Estado e, juntamente com outros setores da esquerda, não se empenhou ou não foi capaz de organizar o povo. 

Hoje, os que exigem uma autocrítica do PT querem que o partido peça desculpas pelo seu ínfimo esquerdismo e não pelas concessões feitas aos poderosos de sempre. Enquanto isso a grande mídia finge que não tem nada a ver com o que foi feito e o que continua sendo feito no país desde o golpe de 2016. Agem como o sujeito que acende uma fogueira numa floresta seca e sai assobiando como se não tivesse nada a ver com o incêndio que devastou tudo. E a quase todos.


Prof. Ivan Paganotti os impactos da desinformação no jornalismo e nas redes sociais
O Doutor em Ciências da Comunicação, Professor e Jornalista Ivan Paganotti fala sobre os impactos da desinformação no jornalismo e nas redes sociais.
Apresenta o Vaza Falsiane, um curso online ultrapop para entender – e combater – Fake news e desinformação e discorre sobre o Entendendo Bolsonaro - Um blog que se propõe em fazer uma discussão serena e baseada em evidências sobre a ascensão da extrema direita no mundo, atraves de artigos produzidos por pesquisadores e estudiosos que analisam a nova direita e suas consequências em diversos campos: da sociologia à psicanálise, da política à comunicação.
Vaza falsiane: vazafalsiane.com/

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Analisando as ultimas notícias sobre SARS-CoV-2 (primeira semana de setembro)

Por: Professor e Biólogo Ricardo Santoro
 

Desde a descoberta do vírus que causa o COVID-19, o ciclo diário de notícias tem sido inundado com atualizações sobre como o patógeno se espalha, o que o bichinho faz ao corpo e quais soluções podem finalmente pôr fim à pandemia.


Mas manter-se atualizado com as últimas notícias sobre o coronavírus pode ser um desafio. Para ajudar a mantê-lo informado, nós do Super Bate-Papo, com a orientação indispensável e essencial do professor Santoro compilamos uma pequena lista de notícias de destaque mundial da semana - essas são as que realmente chamaram nossa atenção.

COVID matará 225 mil nos EUA e 160 mil no Brasil
de setembro até o final do ano 

O Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), um instituto de pesquisa que trabalha na área de saúde global baseado na Universidade de Washington em Seattle e frequentemente citado pela Casa Branca nas tendências do COVID-19, atualizou recentemente suas projeções sobre mortes pela pandemia. Afirmou que as mortes cumulativas esperadas até 1º de janeiro são de 410.000, o que significa que eles esperam perto de 225.000 mortes a mais de agora até o final do ano.


O IHME baseia sua estimativa na mudança para as estações de outono e inverno, bem como na “redução da vigilância do público” para aderir às recomendações de usar máscaras e manter o distanciamento social. Em dezembro, eles prevêem que as mortes diárias chegarão a 3.000 por dia. Eles também alertam que “se a estratégia de imunidade coletiva for adotada, ou seja, nenhuma outra intervenção governamental será realizada de agora até 1º de janeiro, o número de mortos pode aumentar para 620.000” Esses números inundariam todos os serviços de saúde em todo o país e necrotérios móveis voltariam a ser uma visão comum.


Na corrida por uma vacina, os Estados Unidos, a União Européia, o Japão e o Reino Unido fizeram acordos para comprar pelo menos 3,7 bilhões de doses de seus fabricantes, quase monopolizando toda a produção e distribuição às custas dos bilhões que vivem nas nações mais pobres.

As previsões do IHME para o globo até 1º de janeiro indicam que uma grande perda de vidas começará a ocorrer. Eles esperam que um total de 2,8 milhões globalmente sucumbam à infecção, ou “1,9 milhão a mais de agora até o final do ano”. As mortes diárias podem chegar a 30.000 por dia. Eles escrevem: “O aumento se deve em parte a um provável aumento sazonal nos casos de COVID-19 no Hemisfério Norte. Até o momento, o COVID-19 tem seguido padrões sazonais semelhantes aos da pneumonia e, se a correlação continuar a se manter, os países do norte podem antecipar mais casos no final do outono e nos meses de inverno. ”

As elites governantes devem ser avisadas de que enfrentarão um inverno de descontentamento.


Dez principais nações com o maior número de mortes cumulativas:

Pior cenário

Cenário mais provável

Melhor cenário possível

Índia: 916.688 (intervalo de 562.203-1.431.708)

Índia: 659.537 (intervalo de 415.118-1.087.533)

Índia: 484.981 (intervalo de 316.111–819.426)

Estados Unidos da América: 620.029 (intervalo de 463.361-874.649)

Estados Unidos da América: 410.451 (intervalo de 347.551–515.272)

Estados Unidos da América: 288.381 (intervalo de 257.286-327.775)

Japão: 287.635 (intervalo de 25.669–758.716)

Brasil: 174.297 (intervalo de 163.982–185.913)

Brasil: 160.567 (intervalo de 152.483–169.483)

Espanha: 180.904 (intervalo de 97.665–282.075)

México: 138.828 (intervalo de 125.763–156.493)

México: 130.545 (intervalo de 118.201–147.963)

Brasil: 177.299 (intervalo de 166.656-189.259)

Japão: 120.514 (intervalo de 10.301–492.791)

Japão: 104.808 (intervalo de 7.971–456.224)

México: 157.264 (intervalo de 139.863-183.739)

Federação Russa: 94.905 (variação de 57.575-170.048)

Espanha: 66.508 (intervalo de 41.980–117.239)

Filipinas: 117.721 (variação de 27.525–176.324)

França: 73.743 (intervalo de 44.693-161.349)

Reino Unido: 59.819 (variação de 57.572-65.411)

França: 116.415 (intervalo de 51.021–342.047)

Reino Unido: 69.548 (intervalo de 59.680-96.669)

Filipinas: 58.030 (variação de 7.552–137.358)

Federação Russa: 112.367 (intervalo de 63.165–214.363)

Espanha: 69.445 (intervalo de 43.306–122.913)

França: 46.623 (intervalo de 38.070–69.559)

Holanda: 94.332 (intervalo de 21.815-186.842)

Filipinas: 58.412 (intervalo de 7.660–136.079)

Peru: 46.528 (intervalo de 44.161–48.557)


Risco de hospitalização,
admissão em terapia intensiva ou morte.


Para alguns fabricantes de vacinas SARS-CoV-2, uma vacina "poderia atender às referências das empresas para o sucesso se reduzisse o risco de COVID-19 leve, mas nunca foi mostrado para reduzir COVID-19 moderado ou grave", nem o risco de hospitalização, internação em terapia intensiva ou morte, de acordo com um ensaio publicado em 22/09/2018 no The New York Times. Esta afirmação se refere às vacinas em desenvolvimento pela Moderna, pela Pfizer e pela AstraZeneca, afirma o ensaio. Os benchmarks deveriam ser mais altos, afirmam os autores. Em vez disso, as evidências deveriam mostrar que a vacina reduz o risco de casos moderados ou graves, escrevem o Dr. Peter Doshi e o Dr. Eric Topol. O ensaio afirma que reduzir o risco de COVID-19 leve não garante uma redução semelhante para casos moderados ou graves. Tanto nos experimentos com a vacina Moderna quanto nos experimentos com a vacina Pfizer, algumas pessoas relatam sentir “efeitos colaterais semelhantes aos sintomas do COVID-19 leve”, afirma o ensaio.

Primeiro teste de desafio humano.

Londres pode ser o local dos primeiros experimentos em que voluntários em quarentena seriam deliberadamente expostos ao SARS-CoV-2 após serem inoculados com uma vacina candidata para proteção contra o novo coronavírus, de acordo com vários relatórios. Esses experimentos são chamados de testes de desafio humano. Os experimentos de Londres devem começar em janeiro, informou a Reuters em 23/09/20. Até agora, cerca de 2.000 participantes se ofereceram como voluntários com o grupo 1Day Sooner para testes de desafio de coronavírus.
Quaisquer testes conduzidos no Reino Unido teriam que ser aprovados pela Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA), o regulador de saúde que analisa a segurança e o protocolo.

Universidades e faculdades dos EUA contrataram 
testes rápidos e frequentes para reabrir as instituições


Tanya Lewis, da Scientific American, relatou uma reportagem sobre algumas das mais de 100 universidades e faculdades dos EUA que contrataram testes de SARS-CoV-2 rápidos e frequentes para seu campus em um programa oferecido pelo Broad Institute do Massachusetts Institute of Technology e Harvard University (23/09/20). Os relatórios das instituições sobre o programa até agora são positivos, e tal abordagem de teste "poderia ser um modelo para reabrir faculdades e instituições em todo o país ...".
A história afirma que o programa permite testes uma ou duas vezes por semana ao longo do semestre para alunos, professores e funcionários. A história inclui comentários de usuários do programa Broad, incluindo representantes da Tufts University, Bowdoin College e University of Massachusetts Amherst, onde a arena de basquete teria sido convertida em um centro de testes SARS-CoV-2.

Ricardo Santoro, Biólogo e pesquisador envolvido com questões epidemiológicas foi entrevistado pelo programa SBP na rádio Cantareira sobre o assunto e deu respostas adicionais e dicas voltas as aulas. Clique no link abaixo para ouvir sua entrevista.






ESCOLA SEM PARTIDO, ESPORTE SEM PARTIDO. INSTITUIÇÕES DE UM GOVERNO FASCISTA.

VIVA CAROL SOLBERG! E FORA BOZO FASCISTA.



A história da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) está longe de ser edificante. Dirigida durante décadas, com mão de ferro, pelo Senhor Carlos Arthur Nuzman, um homem que sempre foi muito habilidoso em bajular os donos e os próximos ao poder, essa organização beneficiou-se inegavelmente de algumas gerações brilhantes de atletas, que amealharam conquistas e garantiram ao Sr. Nuzman prestígio, riqueza e a presidência do COB (Comitê Olímpico Brasileiro). À Frente do qual lhe caiu a máscara de dirigente arejado e moderno. Era tão venal quanto, infelizmente, a maioria dos dirigentes esportivos brasileiros, embora tivesse na imprensa chapa branca um fã-clube considerável.

Há várias histórias de intolerância e suspeitas de racismo na venerável CBV. O vôlei, em vários clubes brasileiros, durante muito tempo, foi esporte de “gente de bem”, ou seja, branca de classe média. E a CBV fez muito pouco para mudar o quadro. Uma amiga me perguntava sempre, na década de 1980, a razão da seleção de vôlei de Cuba ter tantos negros e o Brasil não ter nenhum. Histórias suspeitas sempre existiram e outras nem tanto. Algumas foram infames mesmo!

Lilico, melhor ponteiro da Liga Nacional não foi sequer cogitado para a seleção brasileira que disputou os Jogos Olímpicos de Atenas. Detalhe: negro e assumidamente gay, foi preterido sem maiores explicações pelo treinador da época, Radamés Lattari. Que deixou também de convocar para a mesma olimpíada Joel dos Santos, jogador que foi aclamado no Pré-olímpico das Américas como grande responsável pela classificação do Brasil. Classificou o Brasil, mas foi cortado na hora da festa. Joel também é um afrodescendente. Pode ser coincidência, é claro.

Marcão, Aloísio, Gilson, Pelé (José Francisco, que jogava em Minas Gerais) foram todos jogadores negros com carreiras vitoriosas nos seus clubes, mas que tiveram pouco ou nenhuma oportunidade no selecionado. Claro que também deve ser coincidência. A CBV dirá que Wallace, por exemplo, um negro bolsominion, que no último mundial fez a famigerada arminha homenageando “vocês sabem quem”, tem muito prestígio na seleção. Inclusive quando se manifestou em favor do Coiso foi defendido em nome da liberdade de expressão. A qual ele tem direito, é claro. Pena que a CBV pratique uma política de dois pesos e duas medidas.

Carol Solberg, quando mandou um justíssimo “Fora Bolsonaro”, ao vivo e em cores, na SportTV após ganhar uma medalha de bronze no circuito nacional de vôlei de praia, foi denunciada pela CBV junto à Justiça Esportiva, que ameaça a sua carreira com suspensão e multa. Emanoel Rêgo, ex-mealhista olímpicos, membro da Comissão de Atletas do COB, teoricamente deveria defender uma atleta que expressa livremente sua opinião. Certo? Errado! Bovinamente jogou do lado do poder e recriminou a jogadora. Esse é o atleta padrão brasileiro. Infelizmente não Carol Solberg.

Vamos deixar claro qual é a verdadeira regra do jogo: a CBV, uma entidade com um histórico de falcatruas com dinheiro público, quer agradar o governante da vez. Essa gente pouco se importa com a liberdade de expressão e o estado de direito. Querem o gado-atleta que bajule as autoridades e garanta aos dirigentes sinecuras e patrocínios estatais. Ainda que o esporte como um todo agonize sob o coturno do atual mandatário.

Os barões do esporte são, via de regra, venais ou incompetentes – à vezes os dois. E repetem a ladainha que política e esporte não se misturam A não ser para beneficiar a malta a qual pertencem. Malta essa especializada em se agarrar, com suas mãos ávidas, às partes baixas dos governantes da vez.


Em tempo: VIVA CAROL SOLBERG! E FORA BOZO FASCISTA.
E tenho dito!
Inês C N Santos, Natália Nogueira Dos Santos e outras 12 pessoas
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