sábado, 6 de janeiro de 2024

DEIXEM NOSSOS GENOCIDAS DO BEM EM PAZ! ELES SÃO HOMENS, BRANCOS, JUDEUS E... PODRES DE RICOS!


QUEM SÃO OS GENOCIDAS
Caludine Gay, presidente da Universidade de Harvard, mulher e negra, renunciou ao cargo sob a pressão do lobby sionista norte-americano. Deu uma declaração considerada ambígua a respeito de uma possível defesa feita por alunos da universidade que dirige sobre uma possível defesa do genocídio de judeus na Palestina. Por: Benedito Carlos dos Santos - Professor e Historiador

Bem, não vi ninguém defendendo o genocídio dos judeus, a não ser os fanáticos do Hamas, que eu não esqueço de lembrar, apenas possui o poder que que tem hoje graças ao auxílio luxuoso recebido durante muito tempo pela CIA e pelo Mossad. E que não iniciou o conflito na Palestina, sendo a consequência e não a causa desse conflito.
O que há na Palestina hoje é um genocídio sistemático da população árabe-palestina, que o atual governo israelense nem mesmo disfarça, endossado pelos EUA e pelo poder financeiro das elites judaicas norte-americanas. Vejam o plano do estado de Israel de expulsar dois milhões de palestinos da faixa de Gaza e os constantes bombardeios a hospitais e a matança de crianças. Quem afinal  são os genocidas?
Descobriu-se também que a atual presidente de Harvard plagiou teses e artigos. Certo. Isso realmente é muito grave. E se verdadeiro, passível de punição exemplar.
Mas, ganha uma passagem só de ida à Faixa de Gaza, com direito a uma estadia
na Cisjordânia, quem achar que essa súbita devassa na vida acadêmica da professora não foi obra e graça do lobby sionista, que tem se unido ao que existe de mais reacionário na política dos EUA, ou seja, o movimento Tea Party, a direita cristã e adeptos do trumpismo. Lembram do tempo que a extrema direita era antissemita? Pois é. Hoje endossam, no Brasil e nos EUA, a tese religiosa do povo eleito, que obviamente não inclui os plaeatinos.
Alguém acha que se Claudine Gay se omitisse ou endossasse a política sionista, seus trabalhos acadêmicos publicados há mais de vinte anos seriam investigados?
São as mesmas forças que no Brasil tentam calar o jornalista Breno Altman, judeu, mas que não usa a sua origem étnica para defender a política assassina de Benjamin Netanyahu, primeiro ministro de Israel, e nem endossar o discurso de acusação de antissemitismo daqueles que na verdade são contra o imperialismo.
É tão desonesto e absurdo reduzir todos os palestinos ao Hamas quanto seria reduzir todos os judeus a um bando de apoiadores de Trump e Netanyahu. Ou demonizar aqueles que têm a coragem de se opor à política do estado de Israel, que se tornou a derradeira fronteira do apartheid e do colonialismo.

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