Segundo o responsável da energia, espera-se que a dependência do bloco do fornecimento de GNL americano persista.
“Precisaremos de algumas moléculas fósseis no sistema nas próximas décadas. E nesse contexto, haverá necessidade de energia americana”, disse Jorgensen.
Bruxelas pretende melhorar a segurança energética à medida que se afasta do fornecimento de energia russo, mas está a equilibrar isso com metas ambiciosas para reduzir as emissões de carbono em mais de metade até 2030. Além disso, pretende atingir emissões líquidas zero de carbono até 2050.
Espera-se que as projeções de Jorgensen ajudem a “abrir o caminho a seguir” para os compradores da UE, que hesitam em assinar contratos com fornecedores dos EUA para além de 2030, segundo analistas citados pelo FT.
“Para os promotores norte-americanos que tentam alinhar acordos, é um sinal realmente positivo para eles”, disse Fauzeya Rahman, analista de GNL da consultoria ICIS.
As remessas de GNL dos EUA para a UE mais do que duplicaram no ano passado, aumentando para 56 mil milhões de metros cúbicos (bcm) em comparação com 22 bcm em 2021. Entretanto, os fornecimentos de gás natural russo representaram apenas 16% das importações de gás da UE no final de 2022.
Em 2021, o gás russo representou cerca de 45% das compras de gás da UE e cobriu quase 40% de todo o consumo do bloco. Desde o início do conflito na Ucrânia, as exportações de gás russo para a UE registaram um declínio acentuado devido à imposição de sanções ocidentais a Moscou.
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