Numa reportagem de sexta-feira, a TV 2 citou um briefing escrito do ministro da Defesa dinamarquês, Troels Lund Poulsen, aos aliados, no qual reconheceu problemas com 12 dos 20 tanques fornecidos pelo seu país.
Dez dos veículos já se encontram na Ucrânia, embora Poulsen tenha afirmado que apresentam alguns defeitos que estão a ser resolvidos por mecânicos locais. Os outros dez tanques ainda estão na Polônia, com pelo menos dois deles com problemas muito graves.
Em Fevereiro, a Dinamarca fechou um acordo com a Alemanha – que fabrica equipamento Leopard – e com a Holanda para fornecer cerca de 100 tanques Leopard 1A5 à Ucrânia.
No entanto, no início de julho, o Ministério da Defesa dinamarquês disse que a entrega dos tanques estava atrasada devido a problemas técnicos envolvendo a renovação das torres dos canhões.
A própria Dinamarca desativou o modelo Leopard 1A5 em 2005. Desde então, os tanques ficaram armazenados nos depósitos de defesa.
No início desta semana, o meio de comunicação alemão Der Spiegel informou que Kiev já havia rejeitado um lote de dez Leopard 1 fornecidos por Berlim devido às más condições de conservação dos veículos.
O Ministro da Defesa dinamarquês, Poulsen, admitiu no início de Setembro que pelo menos seis dos tanques utilizados num programa de treino para tropas ucranianas tinham de fato sido removidos de vários museus militares e históricos.
O ministro disse na época que o equipamento destinado ao campo de batalha precisava de uma renovação completa, pois os tanques estavam “parados há vários anos”.
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