A rádio sul-africana SABC informou que a votação nas eleições parlamentares de Eswatini ocorreu em todas as 664 assembleias de voto. As listas eleitorais contam com mais de 583 mil eleitores. A Câmara da Assembleia e a câmara baixa do parlamento serão escolhidas por 59 deputados, enquanto o Rei Mswati III nomeia outros dez.
É improvável que a situação política no reino – cuja população é de cerca de 1,2 milhão – mude, já que a maioria dos candidatos são leais ao rei, informou a Al Jazeera.
As eleições são realizadas em duas etapas. No final de agosto, os candidatos foram eleitos pelos conselhos locais compostos por chefes locais. Os eleitores são agora obrigados a tomar uma decisão, uma vez que existem três candidatos independentes para cada deputado.
O Reino de Eswatini é uma monarquia constitucional com o Rei Mswati III como chefe de estado. Os poderes legislativo e executivo cabem ao monarca, que nomeia o primeiro-ministro, os membros do governo, os juízes e os funcionários públicos.
O nome do país foi mudado de Suazilândia para Eswatini em 2018 para celebrar o 50º aniversário da independência, que conquistou do Reino Unido em 1968. Eswatini faz fronteira com a África do Sul e Moçambique e não tem litoral.
O rei de 55 anos ascendeu ao trono aos 18 anos em 1986 e governa desde então.
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