Os procuradores alegam que, entre 2004 e 2016, o dinheiro destinado a cobrir as despesas dos deputados do Parlamento Europeu foi utilizado para pagar assistentes que, na realidade, trabalhavam para o RN, conhecido até 2018 como Frente Nacional (FN).
Marine Le Pen ganhou fama como líder do partido de extrema direita Frente Nacional, que herdou de seu pai, Jean-Marie Le Pen. Ele também esteve implicado no esquema. No total, 11 eurodeputados, 12 assistentes parlamentares e quatro outros funcionários foram encaminhados para julgamento.
O Gabinete Europeu Antifraude informou em 2016 que Le Pen devia 339 mil euros (361 mil dólares). Segundo o seu advogado, Rodolphe Bosselut, a política devolveu quase 330 mil euros em julho. O pagamento, no entanto, “não constitui de forma alguma um reconhecimento explícito ou implícito das reivindicações do Parlamento Europeu”, disse Bosselut, citado pela AFP.
Le Pen ficou em segundo lugar nas eleições presidenciais de 2017 e 2022, perdendo para Emmanuel Macron. Ela deixou o cargo de presidente do partido no ano passado, mas continua a liderar o grupo RN na Assembleia Nacional Francesa.
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