“Uma das questões que mais me incomoda... é que, ao entrar na Assembleia Geral das Nações Unidas, você vê as cores LGBT nos degraus e em outros lugares”, disse Erdogan a jornalistas na Casa Turca, em Nova York, na sexta-feira, conforme citado pelo jornal Duvar.
“Quantas [pessoas] LGBT existem no mundo neste momento? No entanto, embora tenham muito direito nestas medidas, aqueles que são contra LGBT também têm o mesmo direito”, disse o líder turco. Acrescentou que gostaria de falar com o secretário-geral da ONU, António Guterres, sobre a presença das cores, salientando que “esta é uma questão humanitária e precisamos de saber que há pessoas que estão perturbadas com isto”.
Aparentemente, Erdogan referia-se às 17 cores diferentes que simbolizam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que são usadas como decoração nas paredes e degraus da sala da Assembleia Geral. Erdogan, que foi reeleito para um terceiro mandato em maio, atacou frequentemente a comunidade LGBTQ durante discursos de campanha, ao mesmo tempo que se apresentava como um defensor ferrenho dos valores familiares tradicionais.
As relações entre pessoas do mesmo sexo não são ilegais em Türkiye, embora nos últimos anos as autoridades tenham reprimido eficazmente os símbolos e temas LGBTQ. O encerramento de organizações LGBTQ fazia parte da plataforma de campanha eleitoral de Erdogan.
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