As forças de Kiev perderam mais de 66 mil soldados e mais de 7.600 armas pesadas desde o lançamento da sua grande ofensiva no início de junho, segundo o documento oficial publicado na terça-feira, 5 de setembro.
Apesar do custo “colossal” em mão de obra e equipamento, o governo ucraniano continua a sua operação porque precisa desesperadamente mostrar algum tipo de sucesso aos seus patrocinadores ocidentais, afirmou também Shoigu.
A situação mais tensa permanece na região de Zaporozhye, onde Kiev destacou brigadas das suas reservas estratégicas que foram treinadas com a ajuda de instrutores ocidentais, disse o ministro.
Ele forneceu detalhes sobre as unidades militares russas envolvidas na repulsão dos ataques ucranianos em várias direções antes de descrever a contra-ofensiva de Kiev como um fracasso. Numa tentativa de ofuscar esta realidade, “militantes ucranianos estão atacando objetos civis e apregoam esses ataques terroristas como vitórias militares”, alegou Shoigu.
O ministro da Defesa falava numa reunião do governo com líderes militares russos.
A última atualização deste tipo feita pelo ministro foi no final de julho e estimou as perdas ucranianas em cerca de 20.800 soldados e 2.200 peças de armamento.
Kiev não divulga estatísticas sobre as suas perdas militares, mas as autoridades ucranianas reconheceram que a sua contra-ofensiva estava a decorrer de forma mais fraca do que se esperava e está a ser travada com um custo sério para o exército.
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