Deu no New York Times: Fora Bolsonaro até 2030!

Brazil Bars Bolsonaro From Office for Election-Fraud Claims

O New York Times, tal como o WSJ, Washington Post, CBS News, MSNBC, Yahoo News e vários outros veículos de notícias nos EUA, publicou que o tribunal eleitoral do Brasil proibiu o ex-presidente Jair Bolsonaro de concorrer ao cargo até 2030 por espalhar falsas alegações sobre o sistema de votação do país.

O tribunal eleitoral do Brasil decidiu que o senhor Bolsonaro violou as leis eleitorais do Brasil quando, menos de três meses antes da votação do ano passado, convocou diplomatas ao palácio presidencial e fez alegações infundadas de que os sistemas de votação do país provavelmente seriam manipulados contra ele.

Cinco dos sete juízes do tribunal votaram que o senhor Bolsonaro havia abusado de seu poder como presidente quando convocou a reunião com diplomatas e a transmitiu na televisão estatal.

“Esta resposta confirmará nossa fé na democracia”, disse Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal que lidera o tribunal eleitoral, ao votar contra o Sr. Bolsonaro.

A decisão é uma repreensão contundente e rápida do Sr. Bolsonaro e seu esforço para minar as eleições do Brasil. Há apenas seis meses, o Sr. Bolsonaro era presidente de uma das maiores democracias do mundo. Agora, sua carreira como político acabou.

Mesmo que o recurso seja bem-sucedido, Bolsonaro enfrentaria outros 15 casos na Justiça Eleitoral, incluindo acusações de que ele usou dinheiro público indevidamente para influenciar a votação e que sua campanha realizou uma campanha coordenada de desinformação. Qualquer um desses casos também pode impedi-lo de concorrer à presidência.

Ele também está ligado a várias investigações criminais, envolvendo se ele provocou seus apoiadores a invadir o poder do Brasil em 8 de janeiro e se ele estava envolvido em um esquema para falsificar seus registros de vacinas. (Bolsonaro recusou a vacina Covid-19.) Uma condenação em qualquer processo criminal também o tornaria inelegível para o cargo, além de acarretar possível pena de prisão.