Se há uma coisa que, desde da mais terna infância reclamo, são dos tais mandamentos "dez" da lei de Deus.
A toda peraltice infantil, minha mãe, d. Maria Aurora, sempre dizia: mãe faça isto, porque Deus não gosta! Entre as reclamações entre os dentes, e a coragem para expressar minha indignação, levou, é claro, anos, mas, um dia perguntei a ela: mãe, eu não devo mentir porque é errado, ou porquê Deus não gosta? Obviamente, a razão para eu não ter perguntado antes aconteceu. Um sonoro tapa, seguido de um sermão, que doeu, muito mais que o tapa, que felizmente, nunca convenceu.
Graças, muito provavelmente, pelos questionamos, sempre, tive um afastamento natural das religiões, apesar das inúmeras amizades, padres, pastores, pais de santo, rabinos, sacerdotes, emir, etc. Ou seja, tenho amigos em todas as religiões. Falando francamente, minhas críticas não impedem as compreensões, muito menos as amizades.
Durante os tempos da teologia da libertação, engrossei as organizações católicas, já que as práticas religiosas da igreja neste período, tinha tudo daquilo que eu imaginava, precisar ser uma igreja cristã, isto antes de eu ter a capacidade de compreender as leituras ouvidas nas missas, que eu ia, quase arrastado e, principalmente, por opção, sempre para tentar não revidar aos bullying, dos tempos de escola, além do diuturno, "éviadão", as constantes tentativas de contar minhas costelas.
A primeira constatação da leitura foi a óbvia, na bíblia, felizmente, não está descrito, "muito menos escrito" que um Deus único, teria criado a humanidade a partir de um único indivíduo, "Adão, de uma costela deste, criado a mulher" dando assim, para este homem, o domínio sobre a mulher, expandindo esta dominação, até os dias de hoje.
A outra constatação, esta não da bíblia, mas que havia os japoneses, ainda não ouvíamos falar dos chineses, que para estes, o imperador, era representante de um outro deus, não do deus único, portanto, havia um outro deus. Esta constatação, veio do Jorge, um colega de escola, "nissei", filho de japonês, nascido no Brasil, que não compreendia bem o porquê, da professora primário, "d. Hilda" ler no início das aulas, os tais "dez mandamentos" nem ele, nem eu, afinal, já tinha ocorrido tal tapa, e muito antes de um "treze de maio, do segundo ano escolar" quando, para explicar a existência de (negros, "pretos"), muito poucos na época, nas proximidades, mas sempre discriminados, veio, quase por tabela, "a lei ortorgada, por mera bondade" da princesa Isabel.
Foi exatamente, neste mês "05/61", que este "indiota" não estranhem a escrita, pois, era exatamente assim que pronnciávamos a palavra idiota, levou mais uma das inúmeras "reguadas" além, é claro, do esperado bilhete no caderno, que meus pais, não alfabetizados, deveriam assinar.
Não, entro na crônica de hoje, nos absurdos, que via, aos oito anos de idade, na leitura do mundo, que justificava todos os preconceitos, nesta época, eu só os enxergava contra os negros, que eram sempre relacionados (com as macumbas, "despachos" com as religiões afros, mesmo quando estes eram figuras proeminentes nas missas.
A hipocrisia, dos cânticos católicos, era, "apenas por eu ter deixado de acompanhar" ridículos, os preconceitos, contra os negros, no muito, rotulava, com maus patrão, os fazendeiros que chicoteavam os negros nos pelorinhos, e, pasmem, os capitães do mato, era traduzindo como escravos do bem, já que capturavam os "negros fugitivos".
É exatamente deste contexto, onde as discriminações, são "naturalizadas" na nossa educação, que é feita a humanidade capaz de absurdos, como exaltar um juizeco, "o marreco de Maringá" que comete ilegalidades, para tirar da vida política, um proletário, que sem questionar as regras do capetalismo, quer administrar o estado burguês, que em nome da soberania da etnia ariana, apoiou "o eixo do mal" na segunda grande guerra, que está saudosa pela anistia para o minto, que acha o máximo, o império do mal, ter reconduzido o bozo de lá à presidência, que este numa única canetada, apague da história da humanidade, o "06/01/21" a tentativa de lá, de negar a derrota da extrema direita.
No fundo de tudo isto, infelizmente está a interminável insistência das igrejas cristãs, de não ler a bíblia, que elas dizem ser a mais pura verdade. Caso fosse, de onde vierem: os japoneses, negros, indígenas, árabes, chineses, etc. A ordem da sequência retrata apenas a sequência dos meus contatos com estas etnias.
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